Yuru Yuri - No Intervalo

 


Yukino On.(pensei que ia parar, mas é para demonstrar que é Yukino Narrando, aqui elas estudam na mesma sala)


   Sala de aula, tempo descompassado. Eu olho para ela sentada bem atrás de mim, um sorriso se forma naturalmente, esse era o sinal que algo aconteceria naquele maldito intervalo. O intervalo era o motivo que me fazia ir a escola e estudar todos os dias, não era tanto pelo curso que eu fazia por fazer ou pelos meus colegas de classe, era por ela a razão do meu viver.

Poucas eram as que sabiam do nosso segredo, alguns desconfiadas, mas ninguém podia provar nada. Às vezes escrevíamos bilhetes e cartas uma para outra dentro da sala, não passava disso até o sinal bater. Era esse o som que eu esperava cada vez que eu entrava na sala de aula.

Eu já sabia o que fazer sai da sala e a esperei no banheiro feminino, olho para o espelho com a desculpa de arrumar o cabelo, qualquer coisa. Logo ela aparece diante de mim fechando a porta atrás dela e juntas entramos pela porta maior, nós costumávamos entrar nele, aquele banheiro para deficientes, tão espaçoso.

A porta branca de plástico e metal prateado era fechada com pressa e logo ela me joga naquela parede de ardósia gelada me causando um choque com seu corpo quente. Logo que nossos olhares se encontraram nos beijamos, era como saciar a sede com água fresca.

Senti seus lábios macios tocando o meu devagar, as línguas que urgente passeava pela boca lutando entre si em busca de espaço, as mãos teimosas e apressadas se acomodaram em sua cintura enquanto que as dela se acomodaram no meu pescoço me alisando e me fazendo caricias.

Desci um pouco mais as mãos, apalpando uma de suas coxas tão carnuda, pude sentir seu suspiro abafado pelo beijo, e eu estava só começando...

Não precisávamos dizer a outra uma só palavra, o próprio corpo reagia por si só. Invadi seu vestido por baixo tocando suas nádegas, apertando e pressionando seu corpo no meu, desci meus beijos para seu pescoço, maldito ponto fraco onde fiz ela se arrepiar toda, era um fato.

Logo que meus dedos teimosos invadiram a cavidade de sua calcinha pude sentir a umidade que eu havia causado, e nem precisei de muito. Essa era a prova concreta de seu desejo por mim, era como seu corpo reagia a cada intervalo, era meu momento favorito, dei um sorriso entre o beijo.

Coloquei dois dedos de uma vez na abertura lubrificada, úmida e quente. Senti seu corpo estremecer, os gemidos abafados, pois outras garotas entravam no banheiro e poderiam ouvir. Entrando e saindo rápido, eu estava indo ao delírio junto dela.

Ela desabotoou minha calça jeans e adentrou a mão, eu fiquei surpresa por um instante, mas logo que senti aquela sensação eu apenas relaxei e deixei levar. Seus dedos dentro de mim, meus dedos dentro dela... Era tudo tão perfeito, tão mágico...

Nos sentíamos como se fossemos uma só. Logo o momento mais temido acontece... O maldito sinal era hora de voltar para a sala, como se nada estivesse acontecido. Mas é claro que o semblante mudava completamente de ansiosas por satisfeitas, talvez não completamente porque o infinito era insuficiente para me fazer saciar de seu corpo de seus beijos... Mas contudo, paciência... Haverá muitos e muitos intervalos antes que o curso chegue ao fim...



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