Rosto corado de Diana
— Ela não é apenas a mais fofa? — Akko perguntou, sua voz engrossando com pensamentos sonhadores e amorosos.
Nem Hanna e nem Bárbara tinham dúvidas sobre a quem ela estava se referindo.
—Não acho que 'fofa' seja a palavra certa para Diana — ponderou Hannah. — Linda? Maravilhosa? Diva?
— Ela definitivamente fica sexy em algumas roupas que vimos —disse Barbara. Hanna acenou com a cabeça em concordância, e as duas riram quando Akko lhes lançou um olhar de ciúme. Akko sabia que não devia perguntar sobre aquelas roupas "sexy"; Hanna e Barbara não precisavam de mais munição para provocá-la.
— Não, Diana é definitivamente fofa— Akko insistiu. — Apenas observem.
Diana, que estava ocupada fazendo um favor para a professora Finnelan, juntou-se a Akko e suas companheiras de equipe em sua mesa no refeitório. Hanna e Bárbara mordiscavam seus almoços enquanto esperavam que Akko provasse seu ponto de vista. Akko colocou seu almoço de lado e não fez nada além de olhar amorosamente para sua namorada.
— Akko, seria demais para mim pedir a você para não me olhar assim?— Perguntou Diana.
— Como o quê?— Akko piscou os cílios. Pelo menos, ela tentou. Foi mais difícil do que parecia nos filmes.
— Tipo ... aquilo ... —Diana desviou o olhar, mas não antes de Akko ver sinais de rosa subindo em suas bochechas.
Akko deu uma risadinha.
— O que eu te disse? Diana é fofa.
— Akko!— Diana teria repreendido ainda mais a namorada, mas engoliu as palavras depois da rodada de risos que se seguiu à sua explosão. Desde que as duas começaram a namorar, Akko havia se tornado ainda mais afetuosa (o que Diana não achava possível) e um pouco atrevida demais, Aparentemente, Akko achou engraçada que até Diana Cavendish fosse suscetível à resposta fisiológica humana de corar.
“Certamente não sou fofa” pensou Diana enquanto esfaqueava seu almoço com o garfo e a faca. “Eu sou uma senhora refinada. Sou elegante e digna. Eu não sou fofa.O que é tão fofo em corar, afinal. Como se corar fosse o suficiente para me deixar bonita”
— Ela está ficando ainda mais rosa — disse Hanna
— Ela deve estar tendo uma grande linha de pensamento — disse Bárbara.
O almoço acabou e Diana estava ansiosa para voltar às aulas e escapar das provocações de suas amigas. Sua namorada, porém, tinha outras idéias. Akko agarrou-se ao braço de Diana da maneira mais indigna, enviando uma nova onda de calor em seu rosto.
Akko deu uma risadinha.
— Você está um pouco rosada, Diana. Tem certeza de que está bem? Talvez eu deva levá-la à enfermaria para um momento de silêncio? Ela piscou sugestivamente.
— Akko! Isso é terrivelmente inapropriado! — O rubor de Diana se intensificou.
— Vamos, Diana! Não há nada de errado em matar aula de vez em quando para sair.
— Ei! — Diana disse calmamente. — Isso é o que você quis dizer ... — Diana apressou o passo em uma tentativa vã de escapar para a sala de aula antes que Akko descobrisse.
— O que você achou que eu… —;Akko sorriu diabolicamente. — Diana! Você tem lido muitos mangás yuri picantes!
O rosa no rosto de Diana se espalhou para suas orelhas e pescoço, e provavelmente para o resto de seu corpo. As palavras falharam, então ela se separou de Akko e fugiu para uma sala de aula não utilizada. Naturalmente, Akko a seguiu e se sentou ao lado dela no fundo da sala.
— Sinto muito por deixá-la nervosa — disse Akko.
— Eu não estou nervosa — Objetou Diana.
— Esse é o seu tom natural de rosa, então? — Akko provocou. Ela tocou a pele ruborizada de Diana. — Quero dizer, você geralmente é tão quente
Diana empurrou a mão de Akko.
— E aqui eu pensei que deveria ser fofa — disse Diana, fazendo beicinho.
— Você é fofa — insistiu Akko. —Basta olhar para você, ficando tímida porque sua namorada está mostrando um pouco de amor.
— Não, Akko — disse Diana. — Você é aquele que é fofa. Eu sou simplesmente difícil. Achou que uma garota tão maravilhosa e cativante como você se apegue a mim, e minhas reações ao seu afeto devem ser difíceis de lidar.
Akko estremeceu feliz com os elogios da namorada.
— Puxa, você vai me fazer corar também.
Então ela ficou séria.
—Você não gosta quando eu faço esse tipo de coisa? Quando eu chego perto de você, ou quando eu te chamo de fofa?
— Eu não desgosto disso, por si ... — Diana sentiu uma nova explosão de calor percorrer seu corpo. Ela amaldiçoou sua biologia e continuou. — Embora ... eu apreciaria se você não me provocasse assim.
— Então ... você não quer que eu fale sobre o quão fofa você fica quando fica vermelha?
Diana assentiu com a cabeça
Akko deu risada
—Ok, ok. Vou parar com isso. —Ela se aconchegou mais perto de sua namorada. — Diana, posso segurar sua mão?
Diana imaginou que seu rosto devia estar mais rosado do que nunca.
— Sim, você pode.
Suas mãos se entrelaçaram e Diana se sentiu estranhamente calma, tranquila. Akko apertou suavemente a mão dela.
—Diana ... posso te beijar?
—Eu suponho que você pode.
Akko se inclinou e beijou Diana nos lábios. Tudo acabou antes que ela soubesse o que aconteceu. Se ela já havia sido oprimida pelas demonstrações de afeto de Akko antes, a sensação dos lábios macios e rosados de Akko pressionados contra os dela quase a levaram ao limite. Diana tentou capturar os lábios de Akko em outro beijo, para prolongar o sentimento, mas Akko havia recuado muito cedo e muito rapidamente.
A tentativa de Diana não foi perdida por Akko.
— Com coisa, hein? — Ela sorriu. — Talvez eu deva aceitar a oferta de um encontro travesso na enfermaria, afinal.
A cor de Diana passou de um rosa agitado para um vermelho indignado.
—AKKO!!!!
The end.
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