Aquecendo você(DiaHaBa)

 — Eu costumava pensar que a estimada Diana Cavendish era um gênio", disse Hannah. — Eu mal sabia o quão bufão você era.

— Eu dificil acho que isso necessário —  disse Diana, apertando os dentes

— Não, é perfeitamente necessário que a repreendamos assim — argumentou Bárbara. — Não é como se o seu bom senso fosse fazer isso por você.

— Eu acho que preferia quando vocês me bajulavame  sempre e concordavam comigo.

Hanna e Barbara sentaram-se um de cada lado de Diana em sua cama, mexendo em sua amiga congelada. Elas ficaram preocupados quando Diana voltou mais tarde do que o normal de seu turno de patrulha noturna. Quando ela tropeçou pela porta, a capa e o cabelo de Diana estavam cobertos de neve. Ela estava com o rosto azul e tremendo horrivelmente.

— O que vocês garotas ainda estão fazendo acordadas? — Perguntou Diana.

Seus companheiros de equipe vestidos com roupão de banho pularam das extremidades de suas camas onde estavam ansiosamente esperando e praticamente a agarraram. Ignorando seus protestos, eles tiraram sua capa e conjuraram uma toalha para secá-la.

— O que diabos você estava fazendo lá fora em uma nevasca? —  Hanna quase gritou.

— Eu estou certificando-me de que ninguém estava de fora —disse Diana.

—Quanto tempo você ficou lá fora?— Bárbara perguntou. — Uma hora?

—Eu queria  fazer completo.

— Inacreditável —disseram os melhores amigos em uníssono. Hanna e Barbara acenaram uma para a outra e arrastaram Diana para sua parte da sala. Com uma vergonha inadequada para sua posição, eles tiraram as roupas molhadas de Diana e a envolveram em um roupão de banho. Depois, mais alguns para medida extra. Elas teriam deixado Diana fazer isso sozinha para poupá-la do constrangimento, mas seus dedos estavam muito frios para tal tarefa. E o constrangimento funcionou como um castigo por sua tolice. Eles a embrulharam na cama e se sentaram ao lado dela.

— Eu nnunca fiquei tão envergonhada—  disse Diana. Apesar de sua declaração, seu rosto estava vermelho de frioe não de vergonha e desapareceu conforme ela esquentava.

—Certamente não foi tão embaraçoso quanto na vez em que Akko te surpreendeu enquanto você estava no banho? _Hanna reprimiu uma risadinha.

— Indiscutivelmente — concedeu Diana. Ela balançou a cabeça. — Imagine como a pobre Akko deve ter ficado escandalizada. Espero que ela não pense menos de mim.

—É com isso que você está preocupado?—  Bárbara perguntou. —Não se preocupe, tenho certeza de que ela está ocupada demais com inveja de suas proporções para ficar escandalizada. —Ela riu da ideia de Akko tentando rivalizar com Diana nessa área.

Diana franziu a testa.

— Eu não acho que haja nada de notável nas minhas ... proporções.

— Bem, isso é uma coisa sobre a qual nós bajuladores não concordaremos com você — disse Hanna. —Nós vimos tudo agora mesmo.

—Quero dizer, não é de admirar que Akko tenha sangrado pelo nariz quando saiu correndo do banheiro —disse Bárbara.

Diana revirou os olhos.

— Se você já acabou com suas travessuras, eu me aqueci o suficiente sozinha. Vocês duas podem voltar para suas camas e dormir um pouco.

Hanna e Barbara riram.

—O que é tão engraçado?

— Vamos dormir um pouco — Hanna começou.

—Mas não em nossas próprias camas — Bárbara concluiu.

— O que?! — Diana estava fora de si quando Hanna e Barbara se enfiaram debaixo das cobertas e se aconchegaram a ela.

—Precisamos ter certeza de que você está aquecido o suficiente — disse Hanna, sua voz doce no ouvido de Diana. —Não queremos que nossa amada Diana perca os dedinhos dos pés.— Ela correu uma perna nua contra a de Diana, roçando seus pés juntos.

Diana balbuciou.

—Não tenho certeza se essa é a maneira correta de fazer isso!

—Estamos apenas tentando colocar um pouco de calor nessas bochechas— Bárbara arrulhou. Ela beijou levemente as bochechas mencionadas de Diana. —Que coisa, como eles parecem quentes agora.

— Corar só faz sentir calor! — Diana protestou. — A dilatação dos vasos sanguíneos torna a pessoa vulnerável a temperaturas mais frias!

Hanna respondeu com uma risada gutural. —É tão fofo quando você fala assim.

— fofo !? — Hanna e Barbara elogiaram Diana de inúmeras maneiras no passado, mas "fofo" era uma novidade. — Não entendo.

— Estamos meio que flertando com você, bobo. — Barbara deu uma risadinha.

O cérebro de Diana parou. Ninguém flertou com Diana Cavendish. Fez aberturas de namoro, sim, mas nada tão casual quanto flertar . A própria ideia a perturbou.

—Eu mal posso ver o que se ganha com isso!

—Estávamos meio que esperando que fosse para algum lugar — disse Hanna. —Há algo de errado em tentar ficar com alguém que você admira?

—Você achou que tudo o que dissemos sobre você foi um elogio vazio? — Bárbara perguntou. —Todas aquelas vezes que te chamamos de linda?

Diana de fato acreditava nisso. A princípio, ela suspeitou que Hanna e Bárbara não passavam de bajuladoras, cavalgando as costas da herdeira Cavendish. Ela nunca teria esperado que a devoção deles fosse um indicativo de atração, que não fossem seus rabos de casaco que eles queriam cavalgar ...

— Será preciso mais do que palavras bonitas para conseguir isso—  Diana bufou, tentando mascarar seu constrangimento.

— Isto é fato? —Hanna sorriu. —Então o que mais devemos fazer para que isso aconteça? — Ela se aninhou no pescoço de Diana.

Um arrepio percorreu a frente de Diana e se estabeleceu em um lugar muito inquietante. —Eu não estava flertando de volta!

— Tem certeza?— Bárbara perguntou, afastando uma mecha solta do cabelo de Diana. —Nós recuaremos se você disser não, mas você não está nem um pouco curioso?

Diana estremeceu por motivos que nada tinham a ver com o frio.

— Eu admito ter uma ... curiosidade intelectual. — Como não poderia, do jeito que Hanna e Bárbara se relacionavam. Ela invejava a intimidade que compartilhavam um com o outro.

—Então que tal darmos a você uma pequena demonstração prática?—  Hanna brincou com a bainha do roupão de Diana, seus dedos passando sobre a pele ruborizada de Diana.

—Vamos, Diana —disse Bárbara. — No momento, não há nada entre nós, a não ser alguns roupões de banho.—  Ela se aconchegou mais perto. Deixe-nos aquecê-la adequadamente, Diana.

— Tudo bem. — Diana sorriu sem jeito. — Vocês duas têm me seguido por tanto tempo ... acho que é só até agora que você assume a liderança pela primeira vez.

— Isso é um sim?— Hanna perguntou.

Diana teve que se controlar para não gaguejar mais uma vez.

—Claro que é.

—Um sim para o quê?— Bárbara perguntou. —Com o que você quer que tomemos a liderança?

Diana quase choramingou.

—Você vai me fazer dizer isso?

—Nós certamente somos — disse Hanna. —É melhor ser claro sobre essas coisas.

—Não gostaríamos de ter uma ideia errada —acrescentou Bárbara.

—Eu quero que vocês dois assumam a liderança com ...— Diana mordeu o lábio. —Com me ensinando sobre ... intimidade.— Ela estava um pouco mais do que curiosa, ela queria ser tocada. Ela queria ser mais do que apenas admirada de longe. —Eu ... eu não quero que vocês saiam da minha cama esta noite.

Hanna e Barbara trocaram olhares entusiasmados.

— Isso não será um problema — disse Hanna.

— Vamos nos certificar de que você esteja tão aquecido que não se lembre de ter sentido frio — acrescentou Bárbara.

Diana considerou a próxima hora uma experiência educacional muito importante. Na verdade, ela gostou tanto que na manhã seguinte arrastou Hanna e Barbara de volta para a cama por tempo suficiente para que elas se atrasassem para a aula. O rubor ao se desculpar teve pouco a ver com o atraso.

The end.




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