A maldição do chapeu

 -Você está cometendo um erro, Frank, só estou fazendo isso por causa da educação, além do mais, o que eu faria com um chapéu de bruxa?- Andrew respondeu.

Frank olhou para ele de perto, um sorriso astuto apareceu em seu rosto, e por alguns segundos ele viu o rosto destemido do jovem Hanbridge vacilar.

Cruzando os braços, ele suspirou com resignação.

-O que quer que você diga, mas não será minha culpa ou culpa da Srta. Kagari se alguém seguir em frente e roubar seu coração completamente.-

Andrew franziu a testa inadvertidamente, um assunto que só concordava com seu amigo e colega de escola.

-Não é como se os negócios da Srta. Kagari fossem de algum interesse para mim.

-Sério, não são?

-Claro que não! Sua voz se elevou exasperada com as palavras do loiro, já que havia outras.

-Bem, estou feliz, querido amigo-, ela se aproximou dele, passou o braço por cima do ombro dele e acenou com a cabeça.

—Frank?

-Bem, você sabe.- Seria um problema pra você né?

-Do que você está falando?

-Bem, não é como se seu pai fosse aprovar - seu capricho -, então é melhor assim, certo?

-Não seja bobo, além do mais não é como se sua família tolerasse bruxas mais do que a minha, ou você esqueceu o que disse sobre a Srta. Yanson?-

-Bem, é verdade-, ele soltou uma gargalhada.

-Você não devia incomodá-la, isso é rude, sabe?

-Eu sei! Mas como te disse naquela ocasião, aquele sorriso, aquele sorriso, Andrew! Tenho certeza de que em nenhuma outra garota encontrarei um coração tão bom quanto o dela! Ele fez uma pausa, -É por isso que não vou desistir!- Além disso ... -Suas bochechas coraram inadvertidamente- Nós entramos em contato.

-Ei!? Não me diga que você e ela ...!?

-Este?! Não, nada disso - ele fez um enorme -x- ao juntar os braços - É só que, naquela vez que fomos para a academia, conversamos um pouco, e o livro que ele estava lendo me chamou a atenção - Frank começou a se animar sem querer. Você teria visto! Cada uma de suas expressões! Ela parecia estar se divertindo muito! Então eu perguntei a ela o que a divertia tanto, e ela gentilmente me emprestou alguns livros e ... -Ele orgulhosamente tirou um pequeno espelho de bolso.

-Um espelho? Ele percebeu quanto tempo você usa para pentear aquele seu topete? Andrew ergueu uma sobrancelha com um sorriso conhecedor.

-Ei! Frank reclamou. Segundos depois, ele limpou a garganta. Ela mostrou seu sorriso perolado. Andrew piscou algumas vezes, com a mão estendida para querer pegá-lo, porém naquele momento o espelho vibrou e ele observou como saiu do nevoeiro a imagem de uma coruja com uma letra no bico— Yei! Nova mensagem!

Andrew ficou em silêncio, ainda tentando processar todas as informações, como seu amigo Frank conseguiu chegar tão perto de uma bruxa, a jovem Lotte Yanson.

-Frank,- ela o olhou severamente, -Não me diga que você e aquela garota estão namorando.-

Frank colocou o espelho de lado e fez uma careta para ele. O tom da jovem Hanbridge não a atingiu em absoluto.

-Claro que não! Bom ... ainda não, somos apenas amigos, mas mesmo assim não desisto completamente, não pense que estou aproveitando a sua bondade André - olho mal para ele - entendo porque ele me rejeitou, é verdade que não nos conhecemos de todo, mas ainda somos jovens e podemos nos conhecer então talvez bem ... -Sua voz parecia nervosa.- Você sabe.

-Eu entendo,- Andrew fechou os olhos e suspirou, desta vez foi ele quem colocou a mão em seu ombro. Ele conhecia Frank bem e sabia que ele não era o tipo de garoto que brincaria com o coração de uma garota de uma forma tão vil, mas algo mexeu dentro dele naquele momento.

Naquela noite, quando Andrew se preparava para dormir, descobriu que não conseguia dormir.

Ele ainda estava pensando sobre o que Frank havia dito e mostrado naquela tarde.

E se alguém pudesse chamar a atenção da Srta. Kagari? Era ilógico! Ou pelo menos foi o que ela pensou quando se lembrou de como o havia chamado na primeira vez que os dois se conheceram.

-Andrew

Um sorriso altivo cruzou seu rosto.

Porém, naquele preciso momento foi apagado, tudo o que tinha a ver com Atsuko Kagari era ilógico e inesperado, então dizer que ela se apaixonaria por alguém do nada poderia ser uma possibilidade, uma entre tantas impossibilidades que ela havia conseguido para fazer a bruxa desajeitada ao longo do tempo em que se conheceram.

Como, por exemplo, fazê-lo guardar um segredo, até que o fizesse mostrar no rosto uma careta de espanto naquela que teria chamado a noite mais enfadonha de sua vida.

Também o fez advogar pelas próprias bruxas e até mesmo as ver de forma diferente, a ponto de ter depositado sua fé nelas.

Mas isso não era tudo.

Isso o fez rir como anos atrás não tinha feito e até mesmo enfrentar seu pai.

Conforme ele se lembrava, seu sorriso reaparecia e ficava cada vez maior à medida que ele se lembrava de cada um dos erros da garota que lhe deram coragem para defender suas próprias crenças.

-Isso é uma loucura ...- Ele se mexeu na cama de um lado para o outro e logo em seguida colocou o travesseiro no rosto depois de se envergonhar daquela simples reação.

Já que pensar que uma bruxa o tinha feito perder o sono era um disparate completo, ainda mais ver o chapéu dele no quarto.

Tirando o travesseiro de seu rosto comprido para tomar um pouco de ar, ele não entendeu como o chapéu havia voltado às suas mãos.

Relembrando um pouco, ele se lembrou de como o chapéu caíra em suas mãos pela primeira vez.

Tudo começou numa tarde, quando ele estava indo com seu pai para a residência Cavendish, onde encontrou a jovem bruxa aprendiz no meio da estrada pedindo a alguém que o levasse com o dedo estendido.

Naquela ocasião, com um rosto determinado, Atsuko Kagari expressou avidamente que traria Diana de volta à academia.

E Andrew acreditou em suas palavras, pelo menos a ponto de permanecer na residência, embora seu pai já tivesse partido há horas.

Foi quando ele voltou para o carro, certo de que Kagari resolveria as coisas de qualquer jeito, que encontrou o boné da jovem bruxa aprendiz no banco de trás.

Embora quisesse devolvê-lo imediatamente, Andrew não teve escolha a não ser mantê-lo com ele por causa da impossibilidade de se comunicar com a jovem aprendiz de bruxa.

-Bruxas e seus estranhos dispositivos de comunicação-, ele deixou escapar sem querer na solidão de seu quarto, lembrando-se de como tinha sido tão estúpido, tendo esquecido a resposta mais simples e obviamente lógica; vá com sua amiga de infância Diana.

No entanto, apesar de a reunião ter conseguido concretizar-se com sucesso. Kagari esqueceu novamente.

E novamente Andrew o tinha em mãos, ou melhor, em sua mesa.

Ele pensava - absurdamente - que a segunda vez seria o amuleto, e se ele próprio fosse dar a ela não haveria chance de o chapéu voltar a suas mãos.

Mas, ingenuamente, André percebeu que a paz no país e seus habitantes, mesmo o fato de seu pai suavizar sua reforma, o fez baixar a guarda quando uma semana depois foi convidado para uma pequena festa no jardim da cidade. New Moon Academy para comemorar que Kagari Atsuko finalmente aprendeu a voar em uma vassoura. E sendo levada à força por ela, ela o convidará para um passeio na vassoura.

Embora Andrew já tivesse voado de avião antes, foi uma experiência completamente diferente sentir o ar em seu rosto e a ilusão de poder tocar as nuvens como as próprias estrelas com as mãos, o que começou a gerar uma emoção que ele não sentia. acho que ele sentiu desde que ele era criança.

-O que é ótimo, certo?- Akko sorriu amplamente, mostrando seu sorriso perolado. Andrew ficou em silêncio por alguns segundos, sem perceber que ele também começava a sorrir.

-Suponho que devo admirar ...- Ele ficou no meio da frase quando o movimento abrupto o fez notar como a jovem Kagari subiu no mastro de madeira e deu uma cambalhota no ar, ergueu a varinha enquanto recitava -Metamorphie Faciesse - rapidamente se transformando em um elefante rosa com duas orelhas enormes que o impulsionavam como asas para ficar atrás dele enquanto voava e assim que ia tocar na vassoura ele estava de volta ao normal— Mas o que você está fazendo? Perguntou ao jovem Hanbridge. Um calafrio percorreu seu corpo quando ela percebeu como o aprendiz da bruxa colocou as duas mãos em seus ombros.

-Não é melhor assim?-

—Eh?

-Para que você possa sentir a verdadeira experiência de voar no ar, comigo na frente você não será capaz de sentir a verdadeira emoção. Não seria ruim a sua primeira vez?

—Mas..

-Sim certo?- Ela o interrompeu e Andrew não teve escolha a não ser ceder naquela ocasião, sentindo seus pensamentos Atsuko se inclinou perto de seu ouvido para tentar confortá-lo. -Não se preocupe, Sucy e Lotte estarão lá para nós se algo acontecer.- Naquele momento, Andrew sentiu novamente um calafrio. Apesar da tentativa da jovem aprendiz de bruxa, sua abordagem constante só o deixava mais nervoso, sem querer. -Oh!- É verdade, para ser chamado de experiência, algo está faltando - ele assobiou sua varinha e do nada Andrew se viu vestido com a versão masculina do uniforme das bruxas, mesmo assim Akko percebeu que algo estava faltando, e não era maravilhada, o feitiço não funcionou completamente e sem hesitar duas vezes ele pegou seu chapéu e o colocou ... Agora, sim!

Quando a viagem acabou, -que demorou mais do que o desejado- Andrew pediu uma explicação de tudo o que havia acontecido ali.

-Oh!- É só. -O olhar de Akko caiu para o chão, suas mãos estavam inquietas, a jovem Hanbridge nunca a tinha visto tão nervosa.

-Uma atração? Andrew disse pensativo, confuso ao ouvir as palavras dela.

-Eu sabia naquele momento.- Desta vez em Akko não houve um único traço de confusão. -Quando todos se juntaram a nós e acreditaram que poderíamos assumir o controle do míssil, eu pude sentir isso, Andrew.- Os sonhos das pessoas se transformaram em sonhos. magia, então eu soube, a forma de resolver o conflito e o ódio entre as pessoas; A magia! —Andrew ficou calado, mais uma vez, sem saber como, apesar de sua aparência nada fora do comum, aquela garota desajeitada brilhava com um esplendor inigualável— Mas, até eu sei que ainda é difícil de conseguir, mas não impossível —influir nas bochechas como uma menina com birra— Então pensei em derrubar o primeiro obstáculo que nos separa de poder alcançá-lo, sei que ainda há muita gente que odeia as bruxas, por isso pensei que se nos conhecessem mais, não apenas como daquela vez,

-Senhorita Kagari ...

—Eu sei que nunca poderei ser como Shiny Chariot, Cahrriot é Charriot e Akko é Akko, mas isso não vai me impedir com o desejo que eu tenho, eu Atsuko Kagari vou fazer todos rirem, sejam eles humanos, bruxas ou fadas, vou desenhar um grande sorriso no rosto e então não haverá motivo para lutar!

O jovem Hanbridge suspirou, se ele tivesse ouvido meses atrás, ele próprio exclamaria sem rodeios que era um absurdo completo, mas vivendo daquele idiota completo ele sabia que tudo poderia acontecer.

-Você está planejando levar pessoas em sua vassoura como parte de seu plano?-

Akko acenou com a cabeça. -O principal para conhecer outra pessoa é ser capaz de se colocar no lugar dela, e eu pensei que a melhor coisa era que eles pudessem viver a experiência de perto.- Ele ergueu o dedo indicador. melhor do que voar? - Você não acha que é uma experiência legal ?! Seus olhos brilharam como estrelas ao se lembrar do primeiro vôo, que, embora não tenha sido o melhor, foi apenas o início de sua jornada.

-Mas você não acha que vai dar muito trabalho para você?-

Akko negou -Claro que não!- Porque não estou sozinha. -Ela abriu as mãos e Andrew pôde ver como todas as meninas, até mesmo a diretora, pareciam apoiar a ideia.

Naquela tarde, Andrew acidentalmente entrou na conversa e começou a desenhar pontos fracos no plano de Akko de dar novas idéias e visões, então, quando percebeu que devia ter ido embora sem perceber que ainda estava com o chapéu na cabeça, ele foi com dele.

E assim, pela terceira vez, o chapéu voltou a suas mãos.

Andrew fechou os olhos, adormecendo inadvertidamente ao se lembrar, e pela primeira vez sentiu que seus sonhos seriam doces.

Andrew pensou nisso por um longo tempo, até que finalmente decidiu pedir ajuda a Frank. Ele não queria ir com a Diana de novo, afinal ela dizia algo como -dá para a minha coruja e eu darei para ele Andrew- embora fosse uma opção não era um cavalheiro fazer isso, certo ? Ou pelo menos foi o que ele disse a si mesmo quando lhe pediu que marcasse um encontro com Akko através de seu pequeno espelho de comunicação.

Foi no centro da cidade que Andrew e Akko se conheceram. Embora Andrew pensasse que teria algum tempo com o jovem aprendiz de bruxa, já que ele não tinha nada em sua agenda lotada naquele dia, ele não esperava que Akko tivesse outros planos além de conhecê-lo.

-Então eles estão indo para a casa da Srta. Yanson?-

-Só para pegar algumas coisas que a mãe de Lotte enviou.-

-Bolos de Hapansilakka-, Sucy interrompeu, saboreando as delícias da sobremesa. Enquanto Akko olhava com pesar para o chão, lembrando-se de seu gosto horrível.

-Entendo, então não vou demorar mais-, disse Andrew, despedindo-se. No entanto, a apenas algumas ruas de distância, ele percebeu a sombra peculiar que era observada pelos raios do sol.

Notando que no topo de sua cabeça parecia haver um chapéu. O que era absurdo até que ele apalpou sua cabeça e de fato lá estava o chapéu de Atsuko Kagari novamente.

Sua boca se abriu de espanto.

-Mas eu dei a ela e ela estava usando, então como?

-Você não ia devolver, Andrew?- Frank deu uma cotovelada nele com um sorriso malicioso.

Andrew ainda estava em choque com a forma como as coisas haviam acontecido.

-Frank!- -Eu chamo ele com firmeza, a loira deu um pequeno salto desde o início- Eu preciso de um favor.

-Sim, díga-me.

A tarefa era simples, Frank tinha combinado de se encontrar com Lotte por um tempo no café Tools para conversar sobre Fall Night, ali mesmo ele iria pedir a ela que desse o chapéu para Kagari, e ela deu, no entanto, o chapéu novamente sem saber como ela estava nas mãos de Andrew novamente.

-Mas eu entreguei há algumas horas!- Não me diga que você roubou da Srta. Lotte!?

-Por que eu faria uma coisa dessas quando pedi para você devolvê-lo?-

-Bem, é verdade, mas então ... Como?

-Isso é o que eu quero descobrir, a propósito. Você cumpriu a outra tarefa que eu pedi?-

-Sim, eu disse a Lotte para passar a palavra à Srta. Diana.-

Andrew sorriu ao ver como a coruja de Diana apareceu na frente de sua janela e abrindo o trinco, ele estendeu o chapéu para ela.

-Frank-, chamo-o, -quero que olhe para isto.-

Frank se aproximou para ver, Andrew havia dado o chapéu para a coruja, os dois observaram o pássaro voar alto, mas do nada seu vôo tornou-se errático e eles viram algo cair no chão.

O chapéu de Akko parecia ter se soltado do bico e estava caindo no chão, ou pelo menos era o que esperava, que cairia, porém do nada o chapéu foi impulsionado pelo vento e como se tivesse vida por conta própria, estava tentando alcançar novamente onde Andrew estava.

-Impossível! Frank retrucou, e Andrew sabia que era impossível, mas tudo a ver com a Srta. Kagari estava fora do comum.

Akko correu para Andrew aliviado por ele ter trazido o chapéu dela para a academia.

-Então, eu estava com você, Andrew!- Mas que susto eu tenho sido! Achei que tivesse perdido você e teria que comprar um novo! - Torço para retirar.

-Bem, é isso-, disse Andrew antes de se virar e sair, mas antes que Akko pudesse dizer qualquer coisa, ele percebeu que seu chapéu havia desaparecido de suas mãos.

Andrew parou seus passos e novamente o chapéu voltou para ele.

-Ah! Como você fez isso!? É um novo truque? Você deve me ensinar, Andrew!-

Akko o bombardeou com perguntas, cheio de espanto, até que o menino apenas suspirou e o segurou na frente dele para revelar a verdade.

-Então aparece em suas mãos sem saber como?- Diana disse. Akko tinha uma mão em seu queixo processando tudo que Andrew havia dito. -É definitivamente estranho ...-

-E problemático-, acrescentou Andrew.

-De fato, para uma bruxa não ter seu uniforme completo é inaceitável-, Diana repreendeu Akko, que inchou as bochechas.

-Não é minha culpa.

-Claro que é.

-Mas como? Akko reclamou.

-Quem foi o primeiro a esquecer, afinal?-

-Mas não foi minha culpa! Além disso, eu tinha coisas mais importantes em que pensar do que meu chapéu de bruxa! Eu reclamei e Diana apenas suspirou, brigar com Akko era apenas uma perda de tempo, ainda mais quando ela sabia o motivo de seu esquecimento.

-De qualquer forma, este objeto parece ter atraído Andrew.-

-Encantado?- Perguntou Akko.

-Eu estava errado?- Desta vez, Diana olhou para Lotte.

Lotte sorriu: -Era de se esperar de uma bruxa do nível de Diana, é verdade que este objeto parece ter conquistado o gosto do jovem Andrew.-

-Passatempo? A mim? Porque?

Lotte sorriu gentilmente novamente, se aproximando da vestimenta sussurrando as palavras mágicas.

Ele ficou em silêncio por vários minutos, balançando a cabeça algumas vezes e outras vezes respondendo com -Entendo-, -isso faz sentido-.

Para quem não conseguia entender a linguagem dos objetos, parecia uma cena muito curiosa, ver a jovem Lotte agachada em frente ao chapéu.

Por outro lado, para Diana, que parecia entender um pouco da língua, parecia uma conversa muito boba, abaixando a varinha, por um momento ela acreditou que era uma espécie de maldição, mas eram apenas questões de o coração, nada sério para se preocupar com seu novo amigo desajeitado, então não havia sentido em usar magia.

-Bem, o que ele disse a você, Lotte?- Akko perguntou curiosamente.

Lotte se levantou e, respirando fundo, se preparou.

-Ele diz que não vai voltar.-

—¿Espera que?

-Ele diz que quer ficar com Andrew, que cuida bem dele, e para alguém que diz que se importa, eu esqueço duas vezes- Eu olho mal para Akko -Parece que seu chapéu só queria te mostrar uma lição, mas no No final, ele decidiu ficar com Andrew e deixá-lo.

-Ei?! Andrew e Akko disseram juntos.

-Não pode ser! Deve haver uma maneira de você voltar para mim, certo senhor chapéu? Akko o pegou nas mãos, mas o chapéu se virou.

-Vamos nos desculpar com ele. Você não vê os problemas que está causando?- Eu falo desta vez Amanda.

-Mim?

-Se esse chapéu não voltar com você, você não terá problemas?- Além disso, não posso mantê-lo para sempre. Isso é impróprio para um cavalheiro pegar o objeto de uma dama -, disse Andrew.

-Andrew não sabia que você se sentia assim-, Akko sussurrou, emocionado, mas esse sentimento desapareceu quando ela ouviu -Mesmo que seja seu- - Mesmo que seja meu?- Eu olho para ele mal.

-Vamos lá, rapazes, não briguem-, Lotte e Frank tentaram se acalmar.

-Deve haver uma maneira de consertar isso.-

-Mas qual?

-Bem, se ela está apaixonada por Andrew, não seria melhor deixá-lo- não encantado -?

—¿Amanda?

A jovem ruiva ergueu sua varinha e do nada o jovem Hanbridge mudou drasticamente sua aparência, tornando-se baixo e robusto, seu terno feito sob medida era ruim para ele e sua barriga podia ser vista quando se transformava em uma barriga enorme, seu cabelo não era mais brilhante, mas gorduroso e despenteado, além de ter muitas espinhas em todo o rosto.

A maioria das bruxas recuou ao vê-lo, exceto Akko, que ficou olhando para ele sem entender onde Andrew havia desaparecido.

A jovem Hanbridge, que nada sabia do que estava acontecendo, foi alertada pela estranha reação das garotas.

-O que está acontecendo aqui? Ele ergueu a voz, e soou branda e alta demais para o seu gosto, até que ele conseguiu ouvir alguns paus saindo como se ele estivesse entrando na puberdade. Ele pegou Kagari pelos ombros, que desviou o olhar.

Os olhos de Andrew se arregalaram um pouco mais, voltando seu olhar para encontrar Lotte, que com sua varinha gerou um espelho.

-Esse ... é ele?- —Andrew sentiu que ia desmaiar, mas seu orgulho não permitiu —Que diabos? Por que você fez isso? Desta vez, seu olhar foi para Amanda, que apenas cruzou os braços.

-Medidas drásticas para situações drásticas-, ele deixou escapar do nada.

-Não quero ouvir isso, quero voltar ao normal!-

—¡Oi! ¡Pero!

-O chapéu-, Sucy acrescentou.

Lotte ajustou os óculos e, de fato, o chapéu ainda estava preso a ele, aparentemente deixando Andrew feio, não teve efeito sobre ele.

-Aparentemente, o plano falhou.- Amanda, por favor - Diana pediu, bufando, a bruxa ergueu sua varinha e Andrew era o mesmo novamente.

-Então não haverá outra maneira, o chapéu terá que ficar com Andrew até que haja uma maneira de resolvê-lo.-

-Que absurdo, e se eles descobrirem que Akko não está com o uniforme completo?-

-Guarda conjunta-, Lotte deixou escapar.

Akko, que ainda estava saindo com Andrew, finalmente reagiu: -Guarda compartilhada?-

-Isso mesmo, o chapéu fica com Andrew alguns dias por semana e com Akko o resto.-

-Hmm, parece uma boa opção, já que não há outra alternativa-, disse Akko pensativo. -Andrew, você concorda com isso?-

Andrew ficou em silêncio por alguns segundos.

—¿Acaso no te causara problemas?

-Não, se você guardar nos finais de semana e entregar no domingo à noite, farei o mesmo nas sextas-feiras no final das aulas, eu deixo você ficar com ele-, afirmo.

Andrew suspirou e, resignado, apertou a mão de Akko, aceitando a custódia conjunta do chapéu.

-Então acho que te vejo na sexta-feira-, disse Andrew antes de sair.

No entanto, sua mão foi segurada por Akko. -Hmm?

-Não seja um trapaceiro! A jovem aprendiz de bruxa declarou.

-Mim? Um trapaceiro?

-Ainda não é hora de você colocar o chapéu na mesa, será apenas meio-dia, então ainda faltam horas até que você me dê-, indico.

-Ei? Mas se já estou aqui, porque não nos poupar tempo? Akko largou a mão dele e cruzando os braços, ela olhou para ele com reprovação. -Vamos lá, não espere que eu perca meu tempo na cidade até a hora do parto, certo?-

Akko sorriu amplamente: -Eu sei!- Fique aqui até a hora da entrega! Também nessa hora temos chá!

-Bem eu...

-Ou você tem outro negócio?-

-Temos a tarde de folga-, Frank respondeu ao silêncio de Andrew.

-Oh, isso soa maravilhoso!- Além disso, ainda há muitos cupcakes que o vizinho de Lotte fez! Por que você não experimenta? Akko afirmou.

-Isso não seria um problema?- Andrew deixou escapar, olhando para Lotte. Ela sorriu gentilmente.

-Nem um pouco, quanto mais gente a comida fica melhor.- Bem, então eu irei buscá-los.

-Eu vou ajudar com a mesa-, disse Frank.

-Isso é! Akko pegou Andrew por trás, que estava sendo empurrado por ela.

Naquela tarde, o jovem Hanbridge não teve escolha a não ser passar a tarde inteira na Academia da Lua Nova com Akko e o resto.

-Bem, então acho que te vejo na sexta-feira, Srta. Kagari.-

Akko acenou com a cabeça e, quando viu Andrew se preparando para entrar no carro, ela se lembrou.

-É verdade! Ele o parou. -Aqui!- Ele tirou o pequeno espelho de chaveiro do bolso.

Andrew rapidamente reconheceu que era semelhante ao de Frank.

-Esse...

-É um comunicador da loja dos pais de Lotte. Você se lembra da última vez que eu disse que tínhamos que pegar algo?- Bem, os pais de Lotte deram a cada um de nós.

-Espere, se eles deram a você, eu não posso aceitar.-

-Claro que pode! Também para que possamos ficar em contato! Sem querer, naquele momento, as bochechas de Andrew coraram.

-Mas se eu pegar o seu, então ...-

-Sem mas,- Akko declarou após erguer sua varinha, de repente ele se tornou um espelho curioso, colocando-o na frente dele, Akko começou a digitar na névoa do espelho de sua varinha e logo Andrew ouviu a vibração da chamada recebida. seu menino espelho compacto -Vamos, responda-, ele encorajou.

Andrew hesitou por alguns momentos, mas no final ouviu as palavras da bruxa aprendiz. Assim, ele podia ver do outro lado do espelho compacto o rosto sorridente de Akko.

-Assim ele não ficará inquieto-, disse Akko, e Andrew não pôde deixar de se sentir um pouco desapontado, -é claro que era de se esperar que fosse tudo por causa do chapéu-, pensou. Ligue para mim. Akko, e não a Srta. Kagari -Eu o reprovo- Não é como se nós não nos conhecêssemos -Eu aponto com as bochechas infladas e, inadvertidamente, Andrew riu- Espere! Você está tirando sarro de mim ?!

Andrew colocou o espelho no bolso antes de entrar no carro.

-Eu nunca poderia fazer isso-, disse ela, e as bochechas de Akko coraram involuntariamente com a seriedade de seus olhos e palavras.

-Andrew bobo!- Akko gritou enquanto os observava sair.

À distância, Diana se aproximou de Lotte, que ainda estava se despedindo de Frank.

-Aqueles dois ...- Eu suspiro -Você acha que é o melhor?-

—¿Hmm? —Frank le miro curioso.

-Acho que é melhor assim, até que eles mesmos percebam, afinal o amor não tem pressa, certo?-

-Espere, estou faltando alguma coisa?- Frank colocou.

Diana saiu e deixou o par sozinho.

Um novo suspiro ele soltou ao se lembrar do que tinha ouvido algumas horas antes.

-Então você é um espírito nascido dos sentimentos de Akko e Andrew e acidentalmente abrigou o chapéu de Akko?-

-Isso mesmo, mas se ele sempre se esquece de mim, não seria melhor ficar com Andrew? Além disso, ele parece extremamente feliz em me ver.-

-Já vejo

-Embora eu também sinta saudades da minha dona, afinal parte de mim nasceu dos sentimentos dela ...- -O que você deve fazer?- -Se eu pudesse estar com vocês dois-

-Eu entendo

Diana olhou para o céu azul, sem querer aqueles dois haviam criado um espírito mais honesto de seus sentimentos, aqueles sentimentos que ainda não haviam percebido que sentiam um pelo outro.

—Par de idiotas.

Ele disse antes de voltar para dentro da academia.


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