sob o feitiço
Narrador On.
Depois de uma entrada
difícil na Mansão Hanbridge, Sucy, Akko e Lotte começaram a se instalar
na festa. Os vestidos mágicos que elas usavam eram o suficiente para
elas se manterem discretas. Com Akko na liderança, não demorou muito
para que as três se encontrassem na mesa de refrescos. Akko escolheu um
bolo para si e começou a enfiar garfadas na boca, enquanto Lotte
servia-se de um prato de morangos frescos. Sucy mantido para si mesma.
Todas as opções na mesa pareciam um pouco doces demais para o seu gosto.
- Você tem muita coragem para aparecer aqui sem ser convidada - veio um comentário malicioso.
As garotas se viraram
para encontrar-se cara a cara com Hanna, Bárbara não muito atrás dela.
Akko engoliu em seco, parecendo um cervo preso nos faróis dianteiros,
antes de enxugar os lábios com o braço para afastar qualquer glacê que
pudesse estar lá. Ela endireitou-se e encontrou o olhar intenso de
Hanna.
- Bem, nós viemos de qualquer maneira, então agora somos como qualquer outro convidado! - Ela replicou.
Bárbara se afastou ao lado de Hanna.
- Acho que perdedores simplesmente não podem receber um convite legítimo - ela zombou.
Sucy prestou pouca atenção ao confronto, embora não demorou muito para que Diana se envolvesse.
- Eu não sei o que você
pensa que está fazendo aqui, Akko, mas precisa sair antes que Andrew
perceba que você está aqui. Eu só estou pedindo educadamente uma vez, -
ela afirmou. Hanna e Barbara assentiram em concordância.
Akko cuspiu de volta em
retaliação. Quando a discussão ficou mais acalorada, Sucy vasculhou seu
roupão até que ela segurou com firmeza a contenção de Cupido. Lotte
inclinou-se para ela e, com um suspiro, sussurrou.
- Sucy, o que você... -
Sem uma palavra, Sucy removeu a tampa do recipiente com um pequeno pop. A
recém-lançada abelha saiu a céu aberto e logo desapareceu na multidão.
Sucy riu entre os dentes. Quão divertido seria se Barbara fosse picada e
caída por Hanna? Ou uma delas se apaixona-sepor Diana ou o contrário?
Isso proporcionaria distração suficiente para a equipe vermelha escapar
da situação embaraçosa.
- Sucy e Lotte podem
atestar por mim! - Akko gesticulou atrás dela, onde suas amigas ainda
estavam de pé. Virando-se para encará-las novamente, ela acrescentou.
- Certo, Su ... - Akko deu um grunhido de dor e caiu de joelhos, com as palmas das mãos apoiadas no chão em frente a Sucy.
- Akko! - Lotte gritou,
ajoelhando-se ao lado dela e dando um leve empurrão em seu ombro. Até
mesmo Diana e suas colegas de quarto ficaram quietas, Barbara com as
mãos cobrindo a boca.
Inclinando-se, Sucy pegou a mão de Akko na dela, ajudando-a a ficar em pé novamente.
- Akko, o que há de
errado? - Ela insistiu. Naquele momento, um inseto muito familiar
afastou-se do braço de Akko. Os olhos de Sucy se arregalaram quando ela
seguiu as manobras da abela cupido os olhos arregalando quando ela
percebeu o que estava prestes a acontecer e ela conseguiu puxar Akko
para cima em uma postura caída.
- Nada está errado -
Akko respondeu com uma voz leve e trêmula. Ela levantou a cabeça e
encontrou o olhar de Sucy, um rubor rastejando em suas bochechas. - Na
verdade, nunca estive melhor. Eu ... você traz muita luz para a minha
vida, Sucy. Por favor, fique comigo. - disse a bruxa japonesa.
Antes que ela pudesse
reagir, os lábios foram pressionados contra Sucy. Seu coração batia
forte no peito. Apesar de quão desconfortável e inesperada era a
situação, uma parte dela parecia quente e palpitante, como se algo
parecesse certo a respeito disso. Por um breve momento, ela se viu
separando os lábios para devolver o beijo.
Quando Akko recuou, ela inclinou a cabeça, mantendo contato visual com Sucy enquanto ela segurava a mão perto do peito.
- Sucy, eu estou oferecendo-lhe todo o amor em meu coração, para o resto dos nossos dias. -disse Akko.
Sucy se viu despedida
por Lotte. Longe de Akko que gritou de desgosto. Longe de Hanna e
Bárbara, que agora estavam rindo de rir. Longe de Diana, observando-os
com desconfiança. Lotte levou-a a um canto da sala para falar em
particular.
- Ela foi picada? - Ela exigiu. Foi a mais agressiva que Sucy já tinha visto Lotte.
- Se você quer dizer
Akko, então sim, definitivamente. - Sucy fechou os olhos, tentando
empurrar o pensamento do beijo para fora de sua mente. Ela ainda podia
sentir o calor disso em seus lábios.
- Existe uma cura? Não podemos simplesmente deixá-la assim. E se outra pessoa for picada? - perguntou
Tudo o que Sucy conseguiu fazer foi gemer em resposta. Ia ser uma noite longa.
A presença das bruxas da
equipe vermelha ficou conhecida como Lotte, equipada para golpear o
Abelha cupido e quebrar o encantamento, começou a persegui-lo em torno
das instalações da Mansão Hanbridge. Nesse meio tempo, Sucy teve que
manter Akko distraída, o que não era difícil de fazer. Em qualquer lugar
que ela fosse, Akko seguiria sem questionar, sussurrando palavras de
carinho para ela e pegando a mão dela.
As duas logo se viram no
pátio em suas tentativas de se manterem escondidos da comoção que
acontecia lá dentro. Sucy sentou-se na beira da fonte e Akko se juntou a
ela, apoiando a cabeça no ombro de Sucy. Sucy teve que admitir, no ar
fresco da noite, a proximidade entre eles a manteve aquecida.
- É assim que eu sempre
imaginei a gente - sussurrou Akko, passando os dedos pelas costas da
mão de Sucy. - Só nós duas, sob as estrelas. - disse sorrindo.
Sucy não respondeu, mas
não pôde deixar de imaginar o quanto Akko pensara antes, e quanto disso
acabara de ser fabricado em sua cabeça depois da picada. Calor varreu
suas bochechas com o pensamento de que Akko poderia ter legitimamente
pensado em ser íntima com ela.
Akko deu uma contração
repentina. Ela sentou-se, piscando como se tivesse acabado de acordar.
Saltando para seus pés, recuou alguns passos, soltando desculpas. Sucy a
observou voltar para dentro, deixando-a sozinha no escuro.
Naquele momento, ela sabia que o feitiço havia sido quebrado e suspirou para si mesma. Bom, Lotte.
Para o time vermelho, a
festa foi um desastre. Desejando atrair mais atenção para si mesmos,
elas partiram assim que o feitiço de seus vestidos se dissipou e elas
voltaram para seus uniformes típicos. Lotte, em particular, ficou em
silêncio enquanto voltavam para a leyline até Luna Nova, com a cabeça
baixa, já que ela tinha recebido mais atenção do que a de matar o Abelha
cupido.
Enquanto o grupo cortava
uma trilha na floresta próxima, Sucy deu um tapinha nos bolsos para
descobrir que seu leque, que havia sido usado para golpear a abelha,
estava faltando.
- Lotte, você ainda tem meu fã? - perguntou.
Lotte se animou ao ouvir o nome dela.
- Uhh... Oh! Ah não.Acho
que deixei com Frank por engano. E...eu já volto. - Sem outra palavra,
ela se virou e correu em direção à mansão novamente. Akko e Sucy
decidiram ficar onde estavam e esperar que ela voltasse.
- Você sabe - Akko
começou uma vez que Lotte estava fora do alcance da voz. - Eu poderia
jurar que senti você me beijar de volta mais cedo. -disse.
O mesmo calor penetrou nas bochechas de Sucy novamente.
- Você é delirante - ela murmurou.
Akko estreitou os olhos, não aceitando essa explicação. Sucy só podia suspirar.
- Bem. - Sucy ficou em
pé e encarou Akko. - É só isso, eu não me importaria. Se você fosse se
apaixonar por mim legitimamente. -disse Sucy.
As duas ficaram em silêncio por um momento, até que Akko sussurrou.
- Sucy ... eu não tinha ideia. - disse Akko.
Sucy puxou as sobrancelhas juntas.
- Mas se você contar a
alguém, até mesmo a Lotte, eu juro que vou colocar poções de mau gosto
no seu almoço. - disse num tom ameaçado.
The End.
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