Dualidade Humana

Duelo constante,
exorcismo demoníaco
Eu sou a luz.
Eu sou as trevas,
sou combatente onírico
Eu sou a vida
Eu sou a morte
numa batalha sangrenta
Eu sou a Luta
eu sou a sorte
Tão covarde que não me enfrenta

Você me olha
eu te olho
o clima logo fica tenso
me ignora te apavoro
nessa guerra que nunca venço
Se te trombo atrás do espelho do banheiro que enfurno
Se esconde só aparece quando canso quando durmo


Você não deixa que com que eu beba, não deixa... eu fumoQuero te matar aos poucos ser bem lento eu assumoQue minha missão começa onde sua vida termina
quem é você?
sou depressão sou sua face assassina

Mas para que isso? não entendo me diga qual é seu nome
Eu tenho vários sou seu medo a preguiça...
só quero um nome
Sou a malícia e fiz você ser  o que é agora
Seu ótario

Se é tão forte por que é mero escravo na vida
Sei que é meu lado negativo depressivo suicida
Só ataca quando abaixo a guarda se esconde quando encaro
Só não te mato senão eu morro e meu sangue custa caro

Não te enfrento, não preciso sem aviso te ataco
Quando tem uma decepção exploro o seu ponto fraco
Por isso quando estou triste insiste em algum vício
Quero álcool na sua mente te jogar no precipício

Quando bebe fica vulnerável as investidas
Fica agressivo descontrolado com condutas suicidas
quero que pegue o volante, transe sem preservativos
troque tires bang bangs sou esse incentivo

Mas não bebo



POR ENQUANTO 


cala boca filha da putaSeu mesquinho mentiroso enganador e sem condutaVira homem me enfrenta se não aguenta então paraDe jogar meu passado no presente minhas falhas

Fui doente contra gente inocente que machuquei
A culpa não foi sua foi por que eu não me esforcei
Sei seu jogo desmascaro pois não tem nem poder
Eu que escolho meu caminho, ganho se merecer


E quando erro você pega carona no meu azar
E fala que era tudo um plano ...
não venha me ridicularizar
eu sempre soube disso só preciso de você vivoAlguém pra derrotar na guerra interna que me mantem ativo