Encontro
Narrador On.
— Tudo bem, ok —disse
Yang em emoção, inaugurando o barman com uma onda rápida. O bar estava
ocupado esta noite, uma banda local popular prometendo muito barulho e
corpos em movimento suado. Tinder para um fogo. Mas a primeira coisa que
Yang fizera com o dinheiro que ganhara era jogar uma nota de cinquenta
libras no bico da ponta; os olhos do barman se iluminaram tão rápido que
ele mesmo poderia ter acendido uma chama. Ele foi mais do que atencioso
depois disso, certificando-se de que todas as suas necessidades fossem
satisfeitas.
Ele empurrou dois tiros
na frente dela, prestes a fazer outra coisa para eles antes que ela
sacudisse a cabeça, gesticulando para ele parar. Confuso, mas não
prestes a discutir, ele deu de ombros e voltou para seus outros
convidados.
— Isto é o que eu estava
dizendo sobre Pyrrha ... — Ela torceu em seu assento, olhando em volta
para sua amiga. — Pyrrha? — disse Yang.
Ela apareceu da multidão, radiante e corada.
— Aqui! — Ela disse. —
Eu estava apenas examinando a área para ver se havia algum outro lugar
para sentar. — Alguém deu uma cotovelada por ela, um pouco áspero
demais para o gosto de Yang, embora Pirra parecesse sem ênfase. — Você
sabia que há um salão privado no andar de cima? — perguntou.
— Sim — disse Yang. — mas você tem que pagar muito dinheiro por isso. — respondeu.
O assento ao lado de
Yang desocupou, vendo sua chance, Pyrrha pulou ao lado dela, dando-lhe
um enorme sorriso. Yang desejou que Pirra não tivesse chegado ao
uniforme da escola; sua armadura pode ser muito vistosa para uma
articulação como esta, mas fez Yang sentir-se positivamente predatória
por andar por aí com roupas casuais, com o que parecia ser um colegial
no braço. Bem, um estudante de seis pés de altura construído como um
deus da guerra, mas ainda assim.
— Isto é divertido. — sorriu.
Ansiedade presunçosa borbulhava na barriga de Yang. Ou talvez fossem os tiros que ela acabara de derrubar.
— Espere você vai ver o
que eu tenho alinhado em seguida — ela prometeu, estalando os dedos em
um show de arrogância. Era barulhento demais no bar ouvir a fila de
pops, mas a mensagem era clara, Yang estava prestes a fazer algo
potencialmente estúpido e imprudente.
— Eu tenho algo que vai fazer você dizer como.— disse
— Você é? — Perguntou
Pirra. — eu deveria apenas assistir você beber e se surpreender com a
sua tolerância ao álcool?— perguntou
— Você deveria dizer
como o que — ela reclamou antes de imediatamente iluminar novamente. —
Mas não, isso é legal, eu garanto que você vai amar isso.— Tomando os
tiros, ela se virou em sua cadeira para que ela enfrentasse a outra
garota. — Check-out, querida— disse ela, segurando os dois na frente
dela. Ela teve que levantar a voz uma vez que a banda subisse no palco e
a intensidade da multidão subisse um pouco. Impulsionada pelo barulho e
energia ao seu redor, Yang achou seu truque de bar mais fácil do que
nunca.
Apertando os dentes com
força e concentrando-se com força, ela assobiou, um jato de chamas
cuspindo entre os dentes, um fogo cuspido literalmente. Pirra e alguns
outros clientes correram de volta, exclamando em voz alta. Seu coração
bateu pesadíssimo em seus ouvidos. A poucas fotos de distância, Yang
percebeu tarde demais que era quase fácil demais. Ela superestimou a
quantidade de fogo necessária, quase cantando suas próprias mãos no
processo. Uma das primeiras coisas que aprendera na escola de combate
era como se proteger de seu próprio fogo, mas nunca deixava de ser
assustador ver as chamas dançando em sua pele antes que ela pudesse
fazê-las soprar em uma coluna de fumaça.
Através de força de
vontade e sorte, ela conseguiu não incendiar a barra, orgulhosamente
sentando-se e passando o tiro em chamas para Pirra.
— Sim— ela disse. —
Que. Somente. Aconteceu. — Ela gesticulou com cada palavra, rudemente
apontando cada um com um golpe no rosto de Pirra. Na verdade, não
tocá-la, mas prometendo.
— Impressionante. — disse Pyrrha, acenando com a mão bêbada e instável para longe. — Como você fez isso?— perguntou.
— O que, os tiros? Eles são apenas álcool, então eles acendem muito fácil — sorriu.
Ela soprou os lábios ironicamente, cortando-a.
— Não, Yang, essa parte é
óbvia. Eu quero dizer o truque em si. Eu não tenho certeza se já vi
você focar sua aparência assim. — A bebida ainda dançava em seu aperto,
viva e extasiada e não saindo tão cedo. — Eu não sabia que você podia
controlar a concentração e o raio do incêndio.— disse.
— Sim, bem, eu posso!
— Ela disse. — Felicidades! — Tirando um canudo do bar, Yang
rapidamente mergulhou, sugando o tiro do fundo enquanto o topo ainda
queimava. Ela terminou com um beijo exagerado de seus lábios, piscando
descaradamente enquanto estufava as chamas restantes com um único
suspiro. Observando-a com o fascínio de um espectador do acidente de
trem, Pyrrha apenas balançou a cabeça, soltou o tiro e bebeu como um ser
humano normal.
"Você poderia realmente
usar isso em um beliscão" pensou Pyrrha, enrolando os dedos sob o
próprio queixo e esfregando-o pensativamente. — Imagine se você
estivesse preso em uma garra ou suas mãos estivessem amarradas. Você
deve definitivamente tentar incorporar esse tipo de explosão focada e
medida em seu regime de treinamento. — disse.
Expressão plana, Yang apenas levantou ambas as sobrancelhas para ela.
A garganta de Pirra balançou.
— Oh. Desculpa. Não
estou tentando te dizer como ... eu não queria apenas dar a você
conselhos não solicitados assim, minha mente automaticamente vai para
lá. — Ela fez uma pausa. A música bate mais rápido. — Desculpa.—
disse.
— Para quê? Eu acho que isso foi meio fofo. Você e Weiss poderiam ter um confronto desiludido.—disse.
Pyrrha revirou os olhos enormemente, voltando-se para o bar.
— Eu não sou uma
desmancha-prazeres. Estou quebrando minha dieta significativamente para
me envolver nisso com você — ressaltou. — A cerveja é apenas tantas
calorias vazias.— disse.
— Assim? O pão também é,
e nós cozinhamos isso o tempo todo. — Girando ao redor em seu assento
uma vez, Yang parou o movimento para bater seu copo vazio no bar. — E
cerveja é feita de trigo, então cerveja é como pão líquido! Precisamos
dessas calorias extras para lutar contra o Grimm e manter nossa cidade
justa segura. — Piscando algumas vezes quando o tiro a atingiu, ela
limpou a garganta. — Parece um comércio justo.— disse
— Isso pode ser verdade, mas ... — Pyrrha puxou o pergaminho para checar as mensagens. — Mas ... oh não. — disse a garota.
Yang inclinou a cabeça para o lado em uma pergunta silenciosa.
— Precisamos sair em
breve se vamos fazer o toque de recolher— disse Pyrrha., agarrando-a
pelo braço e arrastando-a para fora do banco. Yang apressou-se a dar ao
garçom mais algumas notas, certificando-se de que ele pudesse manter a
gorjeta. Ela ganhou muito dinheiro extra para queimar, apostando em
lutadores mais cedo na noite, e ela nunca foi uma a desperdiçar uma
oportunidade de parecer chamativa. Pyrrha parecia ter gostado de ver
alguns lutadores em ação, embora Yang não compartilhasse seus escrúpulos
morais de colocá-los uns contra os outros por dinheiro.
— Não tem como chegarmos
à porta da frente nesta bagunça — gritou Pyrrha, ou pelo menos Yang
tinha certeza de que era isso que ela gritava. — Vamos, por aqui.—
disse.
Puxando-a através da
multidão, ela passou por uma última pessoa antes de sua mão encontrar a
barra da saída de incêndio e eles correram para fora, rindo como eles
fizeram. Yang tropeçou, os braços fortes de Pirra se sentindo como a
única coisa que a mantinha firme quando a porta se fechou atrás deles. O
ruído estrondoso foi cortado como se tivesse sido estrangulado, o ar
exterior relativamente mais frio a atingiu como um tapa na cara depois
da multidão suada que tinham acabado de escapar. Eles eram os únicos no
beco, um longo trecho de escuridão na frente deles e uma cerca de arame
bloqueando o outro lado.
— Oop!— Tropeçando em
seus pés novamente, Yang a soltou para encontrar a parede do prédio,
sentindo os tijolos desmoronar livremente sob as pontas dos dedos. — Um
segundo. Me dê um segundo. Eu vou ser bom para andar em um segundo. Um
segundo — ela disse novamente, e então colocou a mão sobre a boca para
não se repetir. Uma risadinha nervosa escapou de qualquer maneira e ela
fechou os olhos, tentando se reorientar.
— Você bebeu demais — disse Pyrrha, olhando-a de cima a baixo.
— Não pretendia —
disse Yang, e era a verdade. — Me superestimei.— Pressionando suas
costas contra a parede, ela mudou seu peso um pouco, pernas estendidas
para se segurar. — É por isso que eu não deveria beber sentado.— disse.
No interior, ela ainda
podia sentir a música pulsando no tempo com as veias pulsantes nas
têmporas. Ela não estava com dor de cabeça, ainda não, mas o lado mais
frio de seu cérebro sabia que ela estava desidratada e que se levantaria
como uma ressaca fantástica amanhã se ela não tomasse conta de si mesma
hoje à noite.
— Eu só queria que nos divertíssemos — disse Yang.
Pyrrha sorriu com cautela.
— Bom, boa hora ou não, só não quero me atrasar. Mas não se force se acha que precisa de um minuto.— disse Pyrrha.
Yang rolou a cabeça, o movimento solto.
— Eu vejo, eu vejo —
disse ela, embora realmente não o fizesse. — Mas você se divertiu certo?
Não vou levar você para casa descontente e insatisfeita — disse.
— Eu fiz. Quero dizer
que você não é. — Parando para pensar, ela empurrou a franja para fora
do rosto, fechando os olhos para se concentrar.— Eu tive um bom tempo—
ela esclareceu finalmente, e então ela se inclinou para frente e beijou
Yang na bochecha.
Com as bochechas se
iluminando, Yang riu de novo, abaixando a cabeça e arrastando uma bota
no chão. Cascalho solto chutou para cima, poeira em pó e pontas de
cigarro de uma dúzia de intervalos para a hora do almoço de quem
trabalhou aqui.
— O que foi isso?— Ela
resmungou, sorrindo enormemente para o topo de suas botas. — Devagar
garota, você é uma mulher tomada.— sorriu.
— Eu não sou, na verdade — disse ela, com muito mais confiança do que Yang sentia. — O que te faz dizer isso? — perguntou.
— Ahh... — Yang olhou
para cima, e isso foi um erro, porque Pyrrha estava bem ali. — Oh, você
sabe — disse ela, tentando combinar com o tom relaxado e fácil de
Pyrrha. — Linda, super inteligente, top de sua classe, atleta famosa,
modelo de tempo parcial — Pyrrha riu. —Eu acho que acabei de figurar?
Eu não sei. — Yang limpou a garganta. — Quero dizer que a razão pela
qual eu te convidei aqui foi porque você e Ruby são tão próximas, então.
— disse.
Suas sobrancelhas se ergueram.
— Ruby? Você ia me arrastar aqui para me ameaçar com a honra da sua irmã? — perguntou.
— Não! — Yang a
tranquilizou rapidamente, muito rapidamente. De pé em linha reta e
avançando, acenando com as palmas das mãos como se ela pudesse apagar o
pensamento. — Isso saiu muito errado. Quer dizer, qualquer amigo de Ruby
é minha amiga, e eu queria que você e eu conhecesse melhor, é tudo.
Você e eu, quero dizer que não somos colegas de equipe, não somos
realmente amigos, mas saímos muito e acho que pensei, eu queria fazer
isso um pouco mais, Além disso, você disse que gosta de música ao vivo
tempo assim — disse.
Como se na sugestão, o guitarrista gritou, a multidão ecoando dez vezes.
— Embora, talvez isso não seja realmente o seu estilo. — ela admitiu. — Hum. O que eu estava dizendo? — se perguntou.
— Não tenho muita
certeza — disse Pyrrha, — você estava divagando um pouco. Mas, alguns
passos antes disso, você estava listando uma lista enorme de minhas boas
qualidades. Então, poderíamos sempre voltar lá se você estiver
interessado em continuar essa discussão. — disse.
Yang bufou.
— Você é uma espécie de merda, você sabe disso? — perguntou.
Seu sorriso vacilou um pouco com isso.
— Oh. Hum. Eu não quis te insultar? Desculpa. — disse.
— O que? Não, não, não,
foi um elogio! Tomando-a pelos antebraços — Yang puxou-a para mais
perto. Encorajados pela proximidade, pelo isolamento e pela bebida que
corria por suas veias. — Não se desculpe— disse ela. — Eu gosto
disso. Eu gosto disso sobre você. — disse.
Houve uma longa pausa,
Yang esperando que algo mais acontecesse, ou que Pirra fizesse qualquer
coisa além de encará-la com aqueles grandes e velhos olhos brilhantes de
aura.
— Eu gosto de você — ela acrescentou.
— Estamos oficialmente atrasados para o toque de recolher— observou Pyrrha. — E eu gosto de você também.— sorriu.
Yang sentiu sua
retirada, a mudança sutil que significava que ela iria se afastar. Isso a
alarmou, não era isso que deveria acontecer. Mas ela não a puxou ainda
mais para perto, embora ela quisesse, ela deixou Pyrrha escapar de suas
mãos e observou-a colocá-la em segurança atrás das costas, sorrindo com
os olhos.
De repente, ela duvidou
de si mesma. Ela não foi clara? Pyrrha simplesmente não queria beijar
alguém que ela viu tropeçando bêbado?
Deus, Yang Claro que
ela não faz. Você ficou nervoso e você ficou muito solto com os tiros e
agora você é um grande bêbado suado.
— Eu gosto de você como
você v ela disse. — Uh. Apenas para ser cristal aqui. Isso foi como
um encontro. Quer dizer, eu queria que fosse como um.— disse.
— Pensei muito — disse
Pyrrha. — embora, eu não quisesse presumir. E eu realmente não sabia o
que fazer com a informação. Ela pegou o pergaminho, verificando a hora.
— Se começarmos a andar agora, podemos pegar um ônibus de volta para
Beacon a tempo, eu acho. — disse.
— Assim? Posso dar um beijo de boa noite antes de irmos para casa?— perguntou.
Pyrrha fez uma pausa. De
costas para Yang, a única outra indicação que dava e que ouvia era uma
inclinação fracional de sua cabeça.
— Se você não quiser,
tudo bem também.— Levantando-se em linha reta, ela esfregou a parte de
trás do pescoço, um pouco mais consciente de suas palavras do que antes.
O ar da noite clareava a cabeça um pouco, já não mais inundado pelo
calor e pelo movimento da multidão, a música pulsando dentro de nada
mais do que um eco fraco. — Quero dizer, droga, eu não sei. Eu
simplesmente não gosto de bater na mata. — disse
— É uma maneira de
dizer isso — concordou Pyrrha. Depois, pressionou Yang contra a parede
do beco novamente não de repente, mas indiscutível e inflexível.
Demorou Yang de surpresa com o quão fácil foi, e Pirra o entregou como
fazia todas as coisas,com eficiência suave e força gentil. Ela fez uma
pausa, recuando para avaliar a reação de Yang, para avaliar sua reação.
Uma ingestão familiar de ar agudo, e as palmas das mãos calejadas
apertando os braços de Yang, deram a Yang uma advertência suficiente
para o próximo beijo, mais difícil que a primeira.
Ela soltou um pequeno
ruído de queixa, a cabeça inclinada para trás e os braços presos; Pirra
recuou imediatamente, já preocupado.
— Você está bem? — perguntou
— Sim — disse Yang. — eu sou apenas geralmente mais alto do que as garotas que eu beijo. É estranho.— disse.
— Oh. — Ela realmente
corou, vermelho rastejando em suas bochechas. — Bem, eu geralmente sou
mais alto que... todos. Embora eu nunca tenha beijado ninguém antes.—
disse.
As sobrancelhas de Yang dispararam.
— O que? Mas você é.
Quero dizer, você foi muito bom. Quanto mais ela pensava sobre isso,
mais impossível parecia. — E você é tão quente , que porra.—disse
Os elogios a fizeram brilhar, embora ela não se gabasse disso como Yang poderia ter feito.
— Obrigado ...— ela
disse, as mãos agora cuidadosamente escondidas atrás das costas, para
impedi-las de se tocar novamente sem permissão. — Talvez pudéssemos...
fazer de novo? Às vezes? A coisa toda do encontro —disse a garota.
Acenando um pouco rápido
demais, porque ela não confiava em si mesma para não falsificar suas
palavras, Yang esperou até o mundo parar de girar antes de voltarem para
casa.
Uma vez que as costas de Pyrrha estavam viradas, porém, Yang apertou seu punho, fechando os olhos e murmurando baixinho "Siiiiiimmmmmm".
The End.
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