Sentimentos

Diana e Akko estão em um relacionamento há algumas semanas, mais felizes do que nunca, enquanto Sucy luta com seus próprios sentimentos por Akko.
Narrador On.
Uma única lágrima rolou pelo rosto da jovem bruxa e umedeceu o travesseiro. Os dedos de Sucy se contraíram. O pequeno dormitório já estava iluminado pelo sol da manhã. Com um gemido, ela enxugou os olhos na manga de sua camisola. Uma névoa de seu sonho ainda permanecia com ela, enquanto recordava o toque gentil de uma figura que lhe parecia familiar, mas não conseguia mais identificar o que era.
O chinelo de meias no chão perto da cama tirou Sucy de seus pensamentos.
— Despertou finalmente? —Veio a voz de Lotte. O colchão afundou sob o peso dela enquanto ela se sentava no canto da cama. —Você está se sentindo bem? Você realmente dormiu. — pergunta.
Sucy se apoiou nos cotovelos. "
—Eu acho que sim —ela respondeu, piscando algumas vezes antes de encontrar os olhos de Lotte. A outra garota já estava vestida com seu uniforme, além de seus sapatos serem removidos. Sucy estreitou os olhos para ela e torceu o pescoço para ver a janela do dormitório atrás dela. —Que horas são?— pergunta.
— Bem Já passou dos 10 já —disse Lotte enquanto puxava a gola do uniforme. —Eu estava ficando preocupada porque normalmente você não dorme tão tarde, mesmo nos fins de semana.— diz Lotte.
O quarto estava silencioso para além das duas. Levou muito tempo para Sucy perceber que ela e Lotte estavam sozinhas. Os lençóis da cama de Akko estavam desgrenhados e, embora isso não fosse incomum, Sucy respirou fundo ao ver sua impaciência. Por um momento, ela relutou em falar quando um gosto amargo penetrou em sua boca.
—Onde está Akko?— Ela perguntou, embora já esperasse a resposta.
—Ela saiu há uma hora para ver Diana. Disse que era importante — Lotte disse a ela.
O estômago de Sucy se apertou e ela puxou os joelhos até o peito. Ela tentou engolir a pedra presa na garganta, lutando para falar. Tudo o que ela conseguiu foi um minúsculo "oh" quando ela caiu de joelhos, os braços em volta de si mesma. Estava certa de que Lotte não a ouvira.
A cama rangeu quando Lotte se aproximou de Sucy.
—Ela disse que não queria incomodá-la, já que você estava fora como uma vela— acrescentou.
Houve um novo silêncio entre elas, enquanto Sucy se esforçava para encontrar palavras. Seu rosto ficou quente quando ela limpou as lágrimas dos olhos. A expressão de Lotte se suavizou e ela ofereceu a Sucy um sorriso triste, mas Sucy recusou-se a encontrar seus olhos.
— E os nossos planos hoje?— Ela choramingou.
Lotte colocou a mão no ombro de seu colega de quarto e deu-lhe um aperto suave. Sucy recuou do toque, abaixando a cabeça contra os joelhos.
—Você está bem, Sucy? Tenho certeza que Akko não queria nos machucar. Você sabe como ela pode ser às vezes. — disse Lotte.
Sucy gemeu. Nos últimos dias, as três estavam conversando sobre um dia de folga de Luna Nova naquele sábado. Todas poderiam usá-lo depois do estresse que o segundo ano na academia lhes deu. Então, quando o próprio dia chegou, Akko decidiu sair com outra pessoa.
—Aparentemente, a namorada dela é mais importante para ela— Sucy fumegou. —Tudo é sempre sobre Diana agora.— disse Sucy.
Antes que ela tivesse tempo de reagir, os braços estavam em volta dela. Lotte trouxe Sucy o mais perto dela possível. Sucy soltou um suspiro, mas não lutou contra isso. Ela se desenrolou e permitiu que sua cabeça descansasse contra o ombro de seu colega de quarto.
—Você não pode ser muito dura com Akko. Seu relacionamento ainda é novo. Dê tempo para as coisas se acalmarem, —Lotte assegurou a ela.
Sucy tentou acreditar que tudo ficaria bem, mesmo depois de suas muitas noites sem dormir nas últimas semanas, enquanto ela silenciosamente lutava com suas próprias emoções. Seu desejo de estar perto de Akko. Para abraçá-la. Acaricie o cabelo dela. Laço seus dedos juntos. O desejo de sentir o calor e o amor dos lábios de Akko contra os dela.
Era uma parte da Sucy que ela sempre mantinha suprimida. Ela era atraída pelo mesmo sexo e estava apaixonada pela  própria companheira de quarto. Não podia ser negado por mais tempo, com a dor que sentia ao saber que Akko havia escolhido alguém acima dela.
Quando Akko e Diana voltaram para Luna Nova, Lotte e Sucy as cumprimentaram no portão da frente. Diana foi a primeira a chegar a uma terra, desmontando sua vassoura com graça. Akko tropeçou quando Diana a segurou pelo pulso para firmá-la. Quando ela se estabilizou, Akko olhou para o chão, tremendo em seus membros, até perceber que estava em pé. Ela olhou para a namorada e deu-lhe um sorriso para mostrar sua gratidão. Um arrepio quente percorreu as bochechas de Sucy e ela desviou o olhar.
Não houve sequer uma palavra de reconhecimento de Akko para suas companheiras de quarto, enquanto ela permanecia absorta em seu outro significativo, até que Lotte se aproximou para cumprimentá-la.
—Ei, Akko. Como foi seu encontro?— pergunta.
— Foi muito divertido!— Exclamou Akko, jogando os braços ao redor de Lotte, mesmo com a vassoura na mão. Sua voz caiu um pouco quando ela falou novamente, e Sucy podia ver o cansaço nos olhos de Akko do ombro de Lotte quando ela o fez. — Me desculpem, eu abandonei vocês. Diana lembrou que havia um evento para o qual ela queria me levar e foi o último dia de hoje. — disse Akko.
—Está bem. Nós não estamos segurando isso contra você.— Lotte deu um tapinha nas costas de Akko antes que elas se afastassem.
— Estou feliz que você veio comigo independentemente, Akko. —Diana se juntou a namorada ao seu lado, usando a mão livre para levantar o queixo de Akko em direção a ela e pressionar um beijo em sua testa. Sucy permitiu que sua franja caísse na frente de seu rosto, embora ela ainda pudesse sentir os olhos dos outros três nela.
—Você está doente, Sucy?— Veio a voz de Akko enquanto passos lentos e hesitantes se aproximavam dela. —Você parece muito quieta, mesmo para você.— disse.
— Estou bem— Sucy insistiu, permanecendo abaixada onde estava.
Ela esperava que Akko fizesse mais perguntas, mas em vez disso Sucy foi puxada para seus braços. Ela respirou fundo, os músculos endurecendo e o coração batendo no peito.
— Você ainda pode falar comigo sempre que precisar. Ok, Sucy?—  Akko disse a ela. —Você ainda é uma das minhas melhores amigas. Eu me importo muito com você. Ela deu um aperto mais forte em Sucy. Sucy respondeu com um pequeno aceno de cabeça quando Akko chamou suas amigas para segui-la com um giro de sua vassoura. Diana a alcançou enquanto eles lideravam o caminho de volta ao prédio principal de Luna Nova. Quando Lotte e Sucy entraram atrás deles, um sorriso modesto, mas alegre, apareceu nos lábios de Lotte.
—Puxa, você tem que admitir que eles são muito fofos juntos— ela disse.
— Sim, eu acho— Sucy murmurou. Ela prestou pouca atenção a Lotte durante o retorno aos dormitórios. Em vez disso, seus olhos se concentraram nas mãos de Akko e Diana, entrelaçadas entre si.
Um sentimento de auto-aversão superou Sucy quando chegaram ao dormitório de Diana. Ela testemunhou o abraço entre ela e Akko que durou um pouco demais, vários beijos passando entre elas, antes que elas se separassem. Sucy assistiu com tristeza. Ela sabia que amava Atsuko Kagari, e pensou em todas as vezes no passado, quando perdeu a oportunidade de compartilhar com ela as palavras em seu coração, mas entendeu que não podia sabotar o relacionamento e a felicidade de Akko. Que tipo de amigo isso faria para ela? Enquanto os colegas de quarto voltavam para o dormitório e Akko e Lotte conversavam animadamente o tempo todo, Sucy ficava para si mesma. Ela precisava de fechamento, mas precisava esperar por um momento mais privado para isso.
Quando a noite chegou, a equipe vermelha decidiu fazer novos planos juntos na manhã seguinte. Enquanto elas estavam sentados ao redor do pequeno dormitório, Akko se apertou em sua cama enquanto coçava sua bochecha. —Me desculpe, eu só deixei vocês para estar com Diana esta manhã— ela sussurrou, recusando-se a encontrar os olhos de seus colegas de quarto.
—É a quinta vez, Akko. Dissemos que te perdoamos. —Lotte soltou um pequeno aceno de cabeça do seu lugar na escrivaninha, embora não se importasse com esse gesto.
—Sim, bem — Akko bateu as palmas das mãos na cama e se levantou —é hora de eu começar a ser uma amiga melhor de novo! De agora em diante, quando fizermos planos juntas, vou ficar com elas! — disse.
A energia e genuinidade no tom de Akko trouxe um sorriso ao rosto de Sucy.
Enquanto as três se preparavam para dormir, a necessidade de seu fechamento se agulhou em Sucy enquanto observava Akko, que estava vasculhando uma bolsa ao pé de sua cama até encontrar sua escova de dentes. Ela se levantou e se espreguiçou, mas antes que pudesse sair do quarto, Sucy se aproximou e pegou a mão de Akko.
— Espere — ela disse a ela.
Akko olhou para a mão dela em Sucy. A pele muito mais pálida do alquimista se destacou contra a dela enquanto Sucy traçava o polegar sobre a palma da mão.
— Esperar? Por quê? — Ela repetiu.
Sucy hesitou enquanto procurava por uma resposta. Esta foi a hora agora. Não haveria mais retendo.
—Há algo que eu queria te dizer.— disse.
Não só ela tinha a atenção de Akko, mas também Lotte quando terminou de vestir a camisola. Sucy respirou fundo, forçando-se a encontrar o olhar de Akko enquanto falava.
— Akko, eu queria te dizer isso por um tempo. — Ela hesitou, engolindo em seco.
—O que? Algo está errado? — Akko inclinou a cabeça para o lado, mas manteve contato visual.
Sucy começou a se atrapalhar com suas palavras.
—Não, é só... eu gosto muito de você, Akko. OK? Como mais que uma amiga. — disse.
Houve um pequeno suspiro de Lotte. Os olhos de Akko se arregalaram e ela pareceu se esforçar para encontrar palavras.
— Sucy — ela respirou. —Eu sinto muito. Eu não sabia ...— disse.
— Não se preocupe com isso—  Sucy interveio, soltando a mão de Akko. —Você está feliz com a Diana. É tudo o que eu quero de você.— disse.
Mesmo quando ela falou essas palavras, uma parte dela sabia que elas não eram inteiramente verdadeiras. A dor surda de saber que ela nunca teria Akko como Diana agora estava presente, mas ela sentiu uma calma aceitação ao saber que tinha finalmente admitido seus sentimentos e que Akko permaneceria ao lado dela como uma de suas poucas amigas. Sucy estendeu a mão e deu a Akko um abraço rápido, mas apertado, o mais próximo que ela jamais sentiria da garota que ela amava, antes de deixá-la se retirar para a cama.
Akko sussurrou um obrigado e saiu do quarto. O som da porta se fechando ressoou no dormitório silencioso.
Lotte se juntou a Sucy ao lado de sua cama, sentada na esquina, exatamente como naquela manhã com a cabeça baixa. Por um momento ela não disse nada.
— Eu me perguntava sobre isso, Sucy— ela admitiu. Ela apoiou o queixo nos nós dos dedos e olhou para ela pelo canto do olho. —Tudo isso é realmente verdade?— pergunta.
— Cada pedacinho disso— afirmou Sucy. Ela puxou seus cobertores sobre a boca e se virou de lado para encarar a parede, os olhos se fechando. Depois de um momento, uma mão gentil pousou em seu ombro.
—Você vai ficar bem?— Lotte simpatizou. Isso é  muito para se segurar.
—Eu vou ficar bem— Sucy assegurou. —Isso vai passar.— Afinal, ela confiava em Akko e na amizade delas.
independentemente do que acontecesse entre elas. Akko ainda a aceitava, e isso era o que importava para ela.
The End
(Comecei a fazer ontem ela, e não sei se eu continuo a escrever fanfics, sabem, uma notícia muito ruim venho a tomar para mim, eu infelizmente reprovei de ano, nem o conselho me passou e eu nunca passei por Isso na vida, me sinto como uma vergonha para a espécie humana, me sinto muito inferior, pois eu sou burro, logo no 1 ano de um colégio federal, acho que não mereço estar lá, tá que eu fiz uma prova e passei para a federal, até me arrependo de sair da particular para ir numa estadual só para fazer a prova da federal, caso eu desistir, meus pais querem que vá para o pior colégio da cidade por isso, se bem que podia voltar para a particular, mas não, confesso que me sinto envergonhado por reprovar, mas pelo menos eu não colei nas provas, que nem a maioria dos meus colegas que passarám, eles tão lá felizes eles e seus pais, mesmo tendo passado de modo errado, já eu reprovei justamente e não colando, meu pai nem olhou para mim o dia todo, minha mãe se decepcionou, mas agora só tá triste.
Confesso que quero fazer uma certa coisa comigo mesmo, mãe não posso falar sobre isso, ou senão coisas vão acontecer)

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