Claro Dr.Enéas
Enéas Ferreira Carneiro,
que é, como não é preciso dizer, o grande líder nacionalista de que
ora falamos, nasceu na cidade de Rio Branco, no Acre, em 5 de novembro
de 1938, sendo filho do barbeiro Eustáquio José Carneiro e da dona de
casa Mina Ferreira Carneiro.
Realizou o Curso
Primário no Grupo Escolar Vinte e Quatro de Maio, em Rio Branco, e o
Curso Ginasial e o Curso Científico no Colégio Estadual Paes de
Carvalho, em Belém do Pará, sempre se destacando por suas notas
brilhantes.
Havendo perdido o pai aos nove anos de idade, viu-se obrigado a trabalhar desde então para o sustento dele e da mãe.
Em 1958, ingressou na
Escola de Saúde do Exército, no Rio de Janeiro, cidade onde viveu a
maior parte de sua vida. No ano seguinte, formou-se terceiro-sargento
auxiliar de anestesiologia, tendo sido o melhor aluno de sua turma, e,
em 1960, iniciou seus estudos na Escola de Medicina e Cirurgia do Rio
de Janeiro, instituição pela qual se formaria em 1965.
No ano de 1962,
ingressou no curso de licenciatura em Matemática e Física da então
Universidade do Estado da Guanabara (atual Universidade do Estado do
Rio de Janeiro – UERJ), pela qual se diplomaria em 1968, ano em que
fundou o Curso Gradiente, pré-universitário, de que foi
Diretor-Presidente e em que lecionou Matemática, Física, Química e
Língua Portuguesa.
Em 1976, recebeu o
título de Mestre em Cardiologia pela Universidade Federal do Rio de
Janeiro e, no ano seguinte, deu à estampa o seu célebre livro O eletrocardiograma.
Médico, professor e conferencista dos mais brilhantes, o Dr. Enéas Carneiro muito engrandeceu o Brasil com seu trabalho.
Em 1989, preocupado com a
angustiosa situação da Pátria a que tanto e tão entranhadamente amava,
Enéas Carneiro fundou o Partido de Reedificação da Ordem Nacional
(PRONA), iniciando uma verdadeira cruzada em defesa da Nação Brasileira
e contra seus inimigos internos e externos.
Candidato à Presidência
da República nas eleições daquele ano de 1989, dispôs Enéas Carneiro de
apenas quinze segundos na propaganda eleitoral gratuita para deixar
sua mensagem sadiamente patriótica e nacionalista. Mesmo dispondo de
tão pouco tempo na propaganda eleitoral gratuita e sendo ainda
desconhecido pela maior parte do povo brasileiro, obteve o Dr. Enéas,
naquelas eleições, mais de trezentos e sessenta mil votos.
Nas eleições
presidenciais de 1994, Enéas Carneiro, que desta vez dispôs de um
minuto e dezessete segundos no horário eleitoral gratuito para expor
seu pensamento e suas propostas em prol da restauração da grandeza
nacional, conseguiu o expressivo número de quatro milhões e seiscentos
mil votos, sendo o terceiro candidato mais votado à Presidência
naquelas eleições.
Vigoroso e rigoroso
opositor do liberalismo, do neoliberalismo e da ideologia do Estado
Mínimo, defendeu o Dr. Enéas Carneiro, heroicamente, o Estado
Necessário, opondo-se à nefasta política de privatizações dos
(des)governos FHC, por ele denunciada como um verdadeiro crime de
lesa-Pátria.
Isto posto, cumpre
sublinhar que, assim como nós, entendia o Dr. Enéas Carneiro que é
válida a privatização de empresas que não sejam vitais para a
independência e a defesa do País, desde que seja realizada por um preço
justo e signifique o engrandecimento do Bem Comum. Assim, Enéas
Carneiro se colocava, como nós, tanto contra os liberais, adeptos do
Estado Mínimo, como contra os estatistas, adeptos do Estado Máximo,
caindo, com efeito, em contradição tantos os liberais "estatófobos"
quanto os socialistas "estatólatras" que se proclamam seguidores do
fundador e máximo líder do PRONA.
Candidato à Presidência
da República pela terceira e última vez em 1998, obteve o Dr. Enéas
Carneiro mais de um milhão quatrocentos e quarenta e sete mil votos.
Em 2002, foi o Dr. Enéas
Carneiro eleito Deputado Federal pelo PRONA e pelo Estado de São
Paulo, obtendo 1.573.642 votos, ou, em outras palavras, a maior votação
de toda a História Pátria para um Deputado Federal.
Reeleito Deputado
Federal em 2006, faleceu o Dr. Enéas no Rio de Janeiro a 6 de maio de
2007, aos sessenta e oito anos de idade, vitimado por grave leucemia.
Simpatizante do
comunismo por algum tempo, na juventude, Enéas Carneiro logo percebeu,
contudo, os erros do regime comunista, tornando-se nacionalista e, como
tal, ferrenhamente anticomunista. Se sempre respeitou o Integralismo,
nos últimos anos de sua vida venceu os derradeiros obstáculos que o
separavam desta Doutrina essencialmente cristã e brasileira, havendo,
inclusive, aceitado, em reunião de que participamos, que o PRONA
adotasse o Integralismo oficialmente como sua Doutrina. Infelizmente,
porém, seu debilitado estado de saúde e a perspectiva da implantação da
chamada cláusula de barreira no Brasil forçaram-no a aceitar a fusão
do Partido de Reedificação da Ordem Nacional a outro partido, fusão
esta que significou a morte do PRONA e, consequentemente, da ideia de
transformá-lo num partido oficialmente integralista.
Não é preciso dizer que
não concordamos com todas as posições defendidas pelo Dr. Enéas
Carneiro ao longo de sua tenaz luta política, como não é necessário
afirmar que o pensamento deste grande e ardoroso patriota brasileiro,
como todo pensamento humano, possui as suas imperfeições. Cumpre
ressaltar, porém, que concordamos com a maior parte das posições
sustentadas pelo Dr. Enéas Carneiro ao longo de sua gloriosa campanha
em defesa de um Brasil Maior, do mesmo modo que reconhecemos que há
muito de válido no pensamento deste homem verdadeiramente
extraordinário, autêntico defensor Bandeirante da Nação Brasileira e de
suas imensas riquezas.
O muito que há de válido
no pensamento e na luta do Dr. Enéas Carneiro é o magno legado deste
nobre filho do Acre, da Amazônia e do Brasil à nossa Terra de Santa
Cruz e dele faz um autêntico herói nacional, como os soldados do
Exército de Plácido de Castro, graças aos quais o Acre pertence hoje a
este vasto Império.
Fechamos estas linhas
conclamando todos os brasileiros a lutar, como nós e o Dr. Enéas
Carneiro, pela restauração da Ordem e da Grandeza do nosso Brasil e
pela edificação, nesta Terra de Santa Cruz, da maior e mais nobre
Civilização que o Mundo jamais viu
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