No dia de hoje recordamos o golpe republicano de 15 de novembro de 1889, assim resumido por Plínio Salgado:



No dia de hoje recordamos o golpe republicano de 15 de novembro de 1889, assim resumido por Plínio Salgado:
"Em 1889, sem que tivesse havido qualquer eleição ou consulta ao povo brasileiro, a guarnição do Exército da capital do Império, tendo à frente o Marechal Deodoro da Fonseca, destronou o nosso velho imperador, embarcando-o à força no paquete Alagoas que o conduziu, com sua família, para o Exílio, onde veio a falecer após cinquenta anos de serviços prestados à Pátria. O Partido Republicano era, entretanto, uma escassa minoria em todo o território nacional" [1]
Cumpre ressaltar que o o golpe de 15 de novembro foi articulado pela maçonaria, preocupada com o fato de uma soberana profundamente católica e, como tal, antimaçônica, a saber, a Princesa Isabel, assumir o trono imperial. A motivação maçônica e anticatólica desse ato fica patente no trecho que se segue de um documento maçônico datado de 20 de julho de 1888, tornado público por Gustavo Barroso em sua "História Secreta do Brasil" e na introdução da edição brasileira de ''Maçonaria Seita", por ele traduzida:
"Propomos que essas Augustas Lojas, inspirando-se no Santo Amor da Pátria, se pronunciem com leal franqueza contra a próxima instalação do 3º Reinado, pelo previsto, ainda que lamentável, falecimento do Senhor D. Pedo II. A Senhora Princesa Regente, futura Imperatriz do Brasil é notoriamente católica fanática e seu espírito fraco todos sabem que é dirigido pelos padres romanos. O Príncipe consorte Senhor Conde d' Eu é um homem avarento e educado na fatal escola do direito divino e do predomínio militar. É claro, portanto, que a futura Imperatriz do Brasil, ou seja pela influência dos seus confessores, ou de seu esposo, presidirá á mais intransigente perseguição á Maçonaria do Brasil. Em tal conjuntura, é dever inelutável de nossa Ordem colocar-se ao lado da Pátria, e CONSPIRAR RESOLUTAMENTE contra o 3º Reinado." [2].
FONTES:
[1] "Extremismo e Democracia". São Paulo: Editorial Guanumby, s/d, pp. 15-16.
[2] "A Maçonaria e o Brasil" (Prefácio), in BERTRAND, L. "A maçonaria. Tradução de Gustavo Barroso. São Paulo: Agência Minerva Editora, 1938, pp. 18-20.
Imagem: "Proclamação da República" (1893), de Benedito Calixto.
No dia de hoje recordamos o golpe republicano de 15 de novembro de 1889, assim resumido por Plínio Salgado:
"Em 1889, sem que tivesse havido qualquer eleição ou consulta ao povo brasileiro, a guarnição do Exército da capital do Império, tendo à frente o Marechal Deodoro da Fonseca, destronou o nosso velho imperador, embarcando-o à força no paquete Alagoas que o conduziu, com sua família, para o Exílio, onde veio a falecer após cinquenta anos de serviços prestados à Pátria. O Partido Republicano era, entretanto, uma escassa minoria em todo o território nacional" [1]
Cumpre ressaltar que o o golpe de 15 de novembro foi articulado pela maçonaria, preocupada com o fato de uma soberana profundamente católica e, como tal, antimaçônica, a saber, a Princesa Isabel, assumir o trono imperial. A motivação maçônica e anticatólica desse ato fica patente no trecho que se segue de um documento maçônico datado de 20 de julho de 1888, tornado público por Gustavo Barroso em sua "História Secreta do Brasil" e na introdução da edição brasileira de ''Maçonaria Seita Judaica'', por ele traduzida:
"Propomos que essas Augustas Lojas, inspirando-se no Santo Amor da Pátria, se pronunciem com leal franqueza contra a próxima instalação do 3º Reinado, pelo previsto, ainda que lamentável, falecimento do Senhor D. Pedo II. A Senhora Princesa Regente, futura Imperatriz do Brasil é notoriamente católica fanática e seu espírito fraco todos sabem que é dirigido pelos padres romanos. O Príncipe consorte Senhor Conde d' Eu é um homem avarento e educado na fatal escola do direito divino e do predomínio militar. É claro, portanto, que a futura Imperatriz do Brasil, ou seja pela influência dos seus confessores, ou de seu esposo, presidirá á mais intransigente perseguição á Maçonaria do Brasil. Em tal conjuntura, é dever inelutável de nossa Ordem colocar-se ao lado da Pátria, e CONSPIRAR RESOLUTAMENTE contra o 3º Reinado." [2].
FONTES:
[1] "Extremismo e Democracia". São Paulo: Editorial Guanumby, s/d, pp. 15-16.
[2] "A Maçonaria e o Brasil" (Prefácio), in BERTRAND, L. "A maçonaria". Tradução de Gustavo Barroso. São Paulo: Agência Minerva Editora, 1938, pp. 18-20.
Imagem: "Proclamação da República" (1893), de Benedito Calixto.


Como Fonseca peço perdão a vocês.

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