Mãe urso(Lwa)
Sinopse: Percebendo que Akko atraiu a atenção de várias meninas, a Professora Chariot é possuída por um instinto maternal protetor.
Narrador On.
Como posso começar está história?
Que tal desde o início?.
Então bota lá.
História.
A professora Chariot colocou a xícara de chá na mesa ao lado dela.
—Ok, então o que está incomodando você ultimamente, Akko?—Chariot pergunta curiosa.
No assento ao lado dela, Akko gemeu e girou os polegares. Tão perto quanto se aproximara de sua antiga ídolo, agora professora, ela não conseguiu encontrar as palavras para descrever a situação em que se encontrara recentemente. Akko engoliu em seco.
— Estou tendo um problema com garotas — Akko admitiu.
—Com garotas?— Chariot ecoou, pressionando a mão na bochecha. —E com isso você quer dizer—diz a mulher de curtos cabelos vermelhos.
—Diana e Amanda principalmente — Akko interrompeu. — Elas continuam fazendo todas essas coisas legais para mim ultimamente para chamar minha atenção ou flertar. Sucy também, eu acho, mas....—Akko parou por um momento.—ela é um pouco difícil de entender. — disse a bruxa japonesa em tom de suspiro.
—Oh meu... Elas estão deixando você desconfortável?— A avermelhada perguntou.
—Um pouco.— Akko se inclinou para frente e apoiou os braços nos joelhos. —Só não estou interessado em um relacionamento no momento, mas não consigo dizer não a elas.—Chariot estendeu a mão e gentilmente deu um tapinha no topo da cabeça de Akko. Estava longe da primeira vez em que vira a jovem aluna em uma situação difícil, mas cada vez era dominada por um instinto maternal de guiá-la e protegê-la, como se Akko fosse sua própria filha.
—Apenas deixe que elas saibam que você precisa de algum espaço. Tire algum tempo para se concentrar em si mesmo e no que deseja. Tenho certeza de que elas entenderão —sugeriu Chariot.
—Eu gostaria que fosse assim tão fácil ...—A frase de Akko parou em um bocejo, lembrando-a de que era tarde. —Eu deveria ir para a noite.—Levantando-se da cadeira, Akko esticou os braços sobre a cabeça. Chariot a acompanhou até a porta, onde os dois se abraçaram. —Obrigado, sensei — Akko sussurrou.
—Tenha uma boa noite, Akko — respondeu Chariot. Assim que a porta foi fechada, ela ficou sozinha com seus pensamentos. Chariot se sentou em sua mesa novamente e pegou seu chá, decidindo que era melhor terminá-lo do que deixá-lo esfriar.
No dia seguinte, após o término de outra palestra sobre astronomia mágica, Akko acenou para a professora Chariot enquanto ela recolhia seus pertences. A maioria da turma, sendo mais organizada que a colega de primeira geração, já havia partido quando ela terminou. Antes que ela pudesse se levantar, uma mão pálida e esbelta estendeu a mão para descansar em seu antebraço.
— Akko —Sucy sussurrou. —Eu queria saber se eu poderia falar com você em particular.—No início, Akko não tinha certeza de como responder. Com a maneira como Sucy se recusou a encontrar seus olhos e como sua voz tremia enquanto falava, ela teve a sensação de que sabia o que estava por vir.
—Algo está errado, Sucy?— Lotte perguntou, inclinando-se para mais perto do par.
Sucy balançou a cabeça.
—Não. Apenas algo que eu prefiro manter entre Akko e eu.— respondeu Sucy.
—Oh.— Lotte se encolheu de volta na cadeira e apertou os livros sobre o peito, parecendo um pouco surpresa. Sucy murmurou um pedido de desculpas silencioso antes de levar Akko com a mão livre pela fileira de assentos e em direção à porta da sala de aula. Akko lançou um olhar para o professor Chariot, que estava observando, mas manteve distância, as sobrancelhas levantadas.
As duas pararam no corredor. Sucy segurou a mão livre de Akko entre as dela e, com um suspiro, ela finalmente ganhou coragem para encontrar o olhar de Akko. Puxando as mãos para perto do peito, ela proclamou: Akko, eu queria lhe contar por um longo tempo o quanto você significa para mim. Gosto mais de você do que sei descrever, mas não fazia ideia de como contar. Eu me perguntei se você me aceitaria?
Ainda não houve palavras para Akko. Ela afastou a mão.
—Sucy, estou muito lisonjeado, mas...—Akko foi interrompida.
—Ei! Akko! —Akko se encolheu quando um braço foi preso em volta dos ombros. Sucy deu um pequeno suspiro de surpresa. Uma risada familiar ressoou no ouvido de Akko com uma dor aguda, enquanto ela lutava para não deixar cair seus livros.
—Oh, você deveria ter visto o que Cons e Jaz acabaram de fazer!—Amanda se dobrou na risada, puxando Akko com ela. —Pena que você perdeu. Demorou muito para sair da aula.—Sucy não fez nada para impedir Amanda enquanto ela afastava Akko dela, dando-lhe mais alguns passos pelo corredor.
—Amanda, você está me machucando —Akko resmungou entre dentes.
—Desculpe —Amanda se desculpou com pouca vergonha ao soltar Akko. Sem perder o ritmo, ela se encostou na parede ao lado dela com um sorriso atrevido. —Talvez eu possa compensar você de alguma forma.— Ela apontou para Akko e voltou para si mesma. —Vocês... Eu e Um encontro.—A situação embaraçosa atraiu uma pequena multidão.
Akko gaguejou para encontrar uma resposta, os olhos correndo pela sala. Antes que ela pudesse dizer algo coerente, uma voz da multidão chamou: Tenho de despensar-te
Algumas meninas se afastaram para dar lugar a Diana, que foi seguida por Hanna e Barbara, como sempre. Ela cruzou os braços sobre o peito e olhou para Amanda. Amanda se recusou a perder a compostura diante da intimidação, devolvendo o olhar enquanto se erguia.
—Tudo o que você faria seria uma má influência para Akko, Amanda—repreendeu Diana. —Vocês duas promoveriam apenas comportamento juvenil e delinquente uma na outra. Eu, por outro lado — ela se aproximou de Akko, com a expressão suave enquanto descansava a mão no ombro —trataria Akko com a gentileza que ela merece. Seríamos construtivos juntas, não destrutivas. — Amanda cerrou os punhos.
—Por que você ... sempre é tão perfeita! Só tenho que me ajudar aqui também, hein? Esfregue essa perfeição na minha cara! —ela cuspiu. — Akko não precisa de alguém tão tensa quanto você!—disse Amanda.
—Cavendish, você sabe que está muito ocupado com seus estudos para a Akko.— Sucy entrou na conversa novamente, colocando-se no pequeno espaço entre Akko e Diana. Os braços dela percorreram a cintura de seu interesse. — Pelo menos ela está ao meu redor o dia todo. Sempre temos tempo uma para a outra. —Ela piscou para a garota mais velha. Diana levantou uma sobrancelha não impressionada, enquanto suas colegas de quarto zombavam atrás dela.
—Meninas, por favor!—Chariot, junto com Lotte, aproximou-se do grupo por trás, acenando com os braços para eles. Sem saber como reagir, os quatro se dispersaram.—"Por favor, dê espaço para Akko! Não é justo pular nela e sobrecarregá-la assim.—disse a ruiva.
Amanda gemeu.
—Não é como se eu quisesse estar aqui depois que Diana se envolveu.— Ela girou sobre os calcanhares e saiu andando pelo corredor. Constanze e Jasminka já estariam esperando por ela de qualquer maneira.
"Muito imatura" murmurou Diana. Sucy não disse nada, em vez disso, recuou para o lado de Lotte.
—Você está bem, Akko? —Chariot perguntou, pegando sua aluna pelos ombros.
—Sim, eu estou bem —ela respondeu. Akko parou por um momento antes de acrescentar: Obrigado, Chariot-Sensei—A jovem professor sorriu. Ela não pôde deixar de se sentir validada por Akko então. Talvez ela não se importasse em ter mais situações para agir como uma figura materna para ela.
Também foi incrível como Akko nunca largou seus livros.
The End.
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