De Manhã

Narrador On

A luz do sol quente através de persianas tortas, pernas entrelaçadas sobre um lençol amarrotado, cobertor preguiçosamente inclinado sobre a beira da cama. Kyoko foi a primeira a acordar, os olhos tremulando, antes de se afastarem um pouco para a esquerda. Seu coração pulou uma batida com a visão da menina cochilando ao lado dela, seu cabelo azul caindo em cascata sobre o travesseiro, o peito subindo e descendo em paz. 

—Cara, essa garota   — ela pensou para si mesma com uma pequena risada.Levantando-se cuidadosamente, ela se sentou na cama por um momento, absorvendo tudo. O jeito como a camisa de Sayaka se erguia para expor seu estômago, do jeito que ela parecia tão indefesa naquele momento. Normalmente, ela era o tipo de garota que aceitava tudo o que acontecia, não para ficar ali, tomando o que quer que lhe acontecesse sem retaliar.

"A passividade era um traço que ela não recebera, ao contrário daquela garota Madoka " pensou Kyoko.Não que ela estivesse reclamando.

Ela finalmente saiu da cama e foi até o banheiro para jogar um pouco de água fria no rosto e refrescar suas bochechas ligeiramente quentes.Não importa quantas vezes ela acordasse com essa visão, ela nunca seria capaz de aguentar sem estar um pouco embaraçosamente feliz.Olhando para o corpo desgrenhado no espelho, ela abriu um sorriso cheio de dentes para o cabelo de ninho de ratos e vestiu roupas. Não valeria a pena passar o incômodo de pentear o cabelo para o que parecia um dia preguiçoso, então, virando-se e habilmente apagando a luz, ela saiu do banheiro e deixou-se vagar pela cozinha para um lanche. antes de ir dormir.

—Hmm.—Kyoko se inclinou e vasculhou a geladeira, escolhendo algumas coisas e deslizando o resto para o lado. —Sim, sim ...— Ela chutou a porta da geladeira com o pé e depois foi até o fogão, cuidadosamente colocando os ingredientes para baixo antes de pegar uma panela de um dos armários suspensos. Ovos, bacon e arroz pareciam uma boa ideia para um café da manhã rápido, ela imaginou. Sayaka provavelmente acordaria com o cheiro de comida e, sonolenta, iria até a cozinha, encostando-se em Kyoko e espiando curiosamente a frigideira para ver o que estava cozinhando.Ela não pôde deixar de sorrir com o pensamento, embora soubesse que, se Sayaka soubesse o quanto podia ser brega às vezes, nunca ouviria o final. Rachadura, crack, dois ovos na panela. O som de chiado preencheu o apartamento anteriormente calmo,

Isso vai ser Sayaka , Kyoko concordou com a cabeça, deslizando os ovos da panela e em um prato antes de pegar os outros dois que ela tinha no fogão. Com certeza, a bagunça de cabelos azuis saiu do quarto com os olhos que não estavam abertos, embora o olhar sonolento fosse adequado para ela na opinião de Kyoko. Uma camisa grande demais, sem calças, o leve cheiro almiscarado da noite anterior ... Kyoko encontrou-se babando um pouco e enxugou a boca apressadamente. Sayaka deu um meio riso, um sorriso bobo no rosto, e Kyouko sentiu o peito se contrair um pouco. Maldito seja . Ela quebrou os ovos na frigideira e cozinhou-os bagunceiramente, suas orelhas esquentando um pouco para ela, afobada.

Algo quente pressionou contra suas costas, e Kyoko sentiu seu embaraço se dissipar, substituído por algo ... mais suave. Ela riu e acariciou a cabeça de Sayaka, saboreando a suavidade de seu cabelo. Era quase como acariciar um tapete de seda, e ela nem sequer teve a chance de condicioná-lo na noite anterior. 

"Não que Sayaka precisaria" Kyoko pensou com orgulho em sua namorada. Pelo menos um delss tinha bons genes.Sayaka aninhou a mão, gemendo sonolenta, e Kyoko quase deixou os ovos queimarem antes de rapidamente desligar o fogão e levá-la para o sofá na sala de estar. Ela pressionou a cabeça contra o peito de Sayaka e fechou os olhos, apreciando a sensação de seu calor."Zumbi" ou não, Sayaka era incrivelmente quente, como uma criança. Foi tão apropriado. O conforto de aninhar-se no peito de seu amante fez Kyoko voltar a dormir involuntariamente; logo ela estava dormindo no peito de Sayaka, o café da manhã seria maldito.

Com um timing impecável, Sayaka começou a acordar um pouco, e ela olhou surpresa para Kyouko dormindo de joelhos, a cabeça no peito. 

—K ... Kyoko? Você está bem?— perguntou

Kyoko acordou, os olhos entreabertos e a boca ligeiramente aberta.

—Quê??— disse a garota ruiva.

Rindo cordialmente, Sayaka convulsionou e tremeu de alegria. O rosto de Kyouko brilhou vermelho e ela a atingiu de brincadeira. 

—Eu idiota! Não ria!— disse a garota ruiva com o rosto todo corado

—Na ... oh Deus, espere ... haha! Não, eu não estou rindo ... pfft!—Sayaka enxugou as lágrimas dos olhos.,—Você estava tão fofa... então!— disse a azulada

As bochechas de Kyouko inflaram, e ela se levantou e cruzou os braços antes de desviar o olhar desafiadoramente. "Eu acho que você não quer café da manhã, hein?"

— Mas fofo é um elogio! — Sayaka protestou. Kyouko corou mais forte.

—C...Cale a boca! A menos que você queira que eu coma sua parte!— disse.

Sorrindo de orelha a orelha, Sayaka levantou-se sorrateiramente e atacou a namorada por trás. Eles caíram no chão com um baque, com Sayaka pegando Kyouko com força.

—Você é tão fofa — ela murmurou, aninhando o lado de Kyouko.

Tremendo, Kyoko soltou um pequeno suspiro de surpresa e se contorceu inutilmente nos braços de Sayaka.

—Não ...! — disse

Havia um brilho ligeiramente maligno nos olhos de Sayaka quando ela cutucou a camisa de Kyoko levemente para cima com a cabeça, expondo a pele sensível.

—Não o que?— ela perguntou, beijando seu estômago.

—Isso é ... isso de manhã cedo...—Kyoko gaguejou, cobrindo o rosto com os braços. —Vamos lá, Saya —disse.

Sayaka beijou o short de Kyoko, provocando-a um pouco antes de subir. Quando ela se aproximou do território de perigo, Kyoko se contorceu em seu aperto inutilmente.

—Mwahaha!— Sayaka riu, jogando a cabeça para trás para uma medida extra. Ela beijou o mamilo direito de Kyoko suavemente antes de mordê-lo apenas o suficiente para que Kyoko pudesse senti-lo, e se moveu para a esquerda. Kyoko mordeu os lábios, segurando qualquer som, e Sayaka olhou para os lábios trêmulos, satisfeita com seu trabalho.

—Você quer ir mais longe?— ela sussurrou enquanto pressionava seus lábios na clavícula de Kyoko. —Vamos, Kyo — disse Sayaka

Kyoko levantou os braços em derrota, pequenas lágrimas em seus olhos enquanto olhava para Sayaka com um olhar aguçado, diminuído pelo olhar perdido em seus olhos.Sayaka estava sempre muito feliz com o quão fácil era seduzi-la - levou quase nada, e Sayaka não era exatamente uma especialista. Com Kyoko, no entanto, parecia que ela dera prazer a milhares de mulheres às vezes, considerando o quão sensível ela era. Levantando a camisa sobre os braços, Sayaka deixou a metade do caminho levantada para que os braços de Kyoko estivessem presos logo acima da cabeça. Houve um pequeno clamor de protesto antes de Sayaka silenciá-los, pressionando beijos contra sua clavícula, mordendo levemente, fazendo Kyoko, reflexivamente, estremecer.

— O que... — é interrompida.

— Shh — Sayaka sorriu para ela.Kyouko sentiu suas bochechas ficarem mais vermelhas e meio assentiu enquanto Sayaka se aproximava de seu ouvido, sussurrando coisas estupidamente doces. — Eu quero você — ela respirou, deixando sua respiração quente fazer cócegas em sua orelha.  — Você é tão, tão fofa.  A mais fofa.— Kyouko se contorceu de vergonha, suas pernas chutando um inimigo que não estava lá.

— Não me provoque!— disse Kyoko.

Sayaka parou em ofensa falsa.

—O que? Provocá-la? Eu, uma aliada da justiça, nunca faria isso!— Ela se levantou do chão, limpando a poeira.

Kyouko olhou para o chão de madeira e fez beicinho.

— Idiota.— bravejou.

Segurando sua orelha, Sayaka se inclinou para Kyouko.

— Hm? O que foi isso? Sayaka, Ó Senhora, por favor continue?— disse.

Apenas um pouco irritada, Kyouko mordeu o lábio. Às vezes, Sayaka podia ser um pouco superior ao topo, que era, embora fosse bem-vinda no quarto de vez em quando, não o melhor quando ela chegava ao limite no maldito andar de todos os lugares.

—Vamos, tire essa maldita camisa. Vou mostrar a você quem vai continuar. — disse.

Sayaka riu, diversão em seus olhos, e se abaixou para tirá-lo.

—Dê-me o seu melhor tiro, tudo bem?— disse

A presa de Kyoko brilhou quando seus braços se soltaram da camisa.Sem hesitar, ela atacou Sayaka no chão.

—Hah! -  Ela trancou os lábios com Sayaka furiosamente, uma espécie de paixão que poderia ser mal interpretada pela raiva. Sayaka sem vontade deixou um gemer, as pernas tremendo de prazer. A presa de Kyoko doeu um pouco quando ela entrou, mas não era algo que não podia, ou não, se sentir bem - embora de uma maneira estranha.Kyoko colocou a mão sob a camisa de Sayaka e deixou os dedos correrem pela sua pele lisa. As costas de Sayaka se arquearam levemente enquanto corriam pela frente dela, fazendo cócegas nela, e Kyoko tomou nota disso. Ela quebrou o beijo, um sorriso diabólico em seu rosto, enquanto ela beijava os quadris de Sayaka, fazendo um caminho para seu lugar especial.

— Sentindo isso, hein?— Disse Kyoko

Sayaka se aqueceu um pouco com isso, mas ela estava muito perdida no que Kyouko estava fazendo para responder corretamente.

—H...Nn  — saiu de sua boca.

O coração de Kyoko começou a correr, e ela sentiu que o potencial de retorno estava maduro para a tomada.

—Heh — ela murmurou para si mesma, passando um dedo sobre o clitóris de Sayaka. Sayaka soltou um pequeno gemido antes de colocar as mãos na boca, envergonhada, mas não chegou a tempo de impedir que Kyouko ouvisse.

Ela beijou o nariz de Sayaka e tirou a mão da blusa.

—Vamos, levante-se.—disse

Apertando a mão de Kyoko, Sayaka levantou-se trêmula, os olhos fortemente trancados.

—Não pare aí, idiota. — disse.

Kyoko habilmente pegou nos braços e trouxe de volta para o quarto.

—Não tenho a menor chance de parar aqui, Sayaka. Não se preocupe com isso. — disse a ruiva.

Quando ela entrou no quarto, ela chutou a porta com o pé livre e os dois caíram na cama quente. Kyoko acariciou o cabelo de Sayaka e sentiu o brilho quente de satisfação enquanto eles encaravam os olhos.Sayaka olhou para Kyoko inquisitivamente.

—Eu não vou parar tão cedo, considere isso sua culpa. —disse Kyoko

The End